domingo, 29 de dezembro de 2013

Refresco de casca de manga

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Ingredientes

. Casca de 3 mangas bem limpas
. 1 1/2 litro de água gelada
. Açúcar a gosto


Modo de preparo

Ponha a casca no copo do liquidificador, cubra com 1/2 litro de água e bata bem. Adicione a água restante e misture. Coe e adoce antes de servir.

Rendimento: 6 porções

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Você sabe separar seu lixo para reciclagem?

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Reciclar é fundamental para preservar o meio ambiente. Em casa, no trabalho ou mesmo em viagens, o importante é que cada um se responsabilize pelo lixo que gera.

Especialistas estimam em 1,5 milhão de toneladas a quantidade de lixo produzido por pessoas anualmente. É um número impressionante, fruto do consumo em massa de produtos em escala mundial. Você sabia, por exemplo, que cerca de um milhão de sacolinhas plásticas são utilizadas por minuto?

A reciclagem possui pelo menos dois benefícios imediatos: diminuição da quantidade de dejetos em aterros e o reaproveitamento de materiais que seriam inutilizados. Reciclar, portanto, é economizar recursos. E quem não quer economizar, não é mesmo?

No Brasil, mais do que economizar, tem gente que ganha algum dinheiro com a reciclagem. É o caso das cooperativas de catadores, grupos de pessoas de baixa renda que encontraram na reciclagem uma forma digna de trabalho.

Vale ressaltar que a viabilidade da reciclagem depende da consciência dos consumidores, que são fundamentais no processo: são eles que separam o que vai e o que não vai para reciclagem. Sem que a separação seja feita, não há o que reciclar.

Os materiais recicláveis são classificados por tipo - plástico, papel, vidro, ferro, alumínio, orgânico e outros – e devem ser descartados em lixos com cores específicas. Os plásticos no lixo vermelho, os papéis no azul, e assim em diante. Alguns materiais, no entanto, não devem ser encaminhados nem para a reciclagem, tampouco descartados no lixo comum. É o caso do óleo de cozinha que deve ser entregue em postos de coleta específicos, e nunca despejado na pia. Ou de algumas baterias que contém metais pesados. E se você tiver um quintal, pode ainda separar o lixo orgânico e fazer uma compostagem.

E você, será que sabe separar todos materiais recicláveis?

A reciclagem é algo relativamente novo, principalmente, no Brasil. Assim, é sempre bom entender e verificar qual a melhor forma de reciclar. O ideal é você ter em casa o cesto de reciclagem que normalmente tem as cores específicas para cada tipo de material.

As cores são: Azul para papel; Vermelho para plásticos; Amarelo para metais; Verde para vidro.

Aparentemente, essas cores podem resolver o problema, mas apenas em parte. Nem todo papel ou plástico, por exemplo, pode ir para a reciclagem. Vamos detalhar então o nosso lixo.

Com relação aos papéis, são recicláveis jornais, revistas, cartões, envelopes, folhas de caderno, papéis de computador, embalagens de ovo, papelão e caixas. Em todos esses casos, o processo de reciclagem é possível.

Já fotografias, papéis metalizados, plastificados, carbonados, papéis de fax, papéis com cola como as fitas adesivas têm limitações no processo de reciclagem. Além disso, os sujos como guardanapos ou papéis higiênicos devem ir para os aterros sanitários junto com o lixo orgânico.

Com relação aos plásticos, são recicláveis garrafas de refrigerante, copinhos e saquinhos plásticos, frascos de shampoo e detergente, embalagens de margarina e material de limpeza, canos, brinquedos sem partes metálicas e tubos. Cabos de panela, tomadas e produtos de acrílico em geral não têm processo para reciclagem.

Entre os metais, são recicláveis latinhas de aço (como as de óleo de cozinha), latinhas de alumínio, panelas, pregos, fios, arames, sucatas de automóveis. Há limitações no caso de clips, grampos, esponjas de aço, latas de tinta ou com materiais tóxicos como gasolina.

Quanto aos vidros, as garrafas, copos, potes, frascos e cacos vão para o lixo reciclável. Já espelhos, fibras de vidro, lâmina, porcelana, cerâmica, tubos de TV, vidro temperado (como os pratos duralex) e ampolas de remédio não podem ser reciclados.

Há também outros materiais que não são recicláveis como os tocos de cigarros ou o isopor. Já as caixas tetrapack, ou longa vida, podem ser jogadas nos cestos para reciclagem de papel, apesar de ter um processo separado.

E se eu jogar no cesto errado?

Você já viu que é muita coisa para saber, não é? Mas não desanime. No caso de você não saber ou colocar no recipiente errado, não tem problema. Nossa separação doméstica é apenas a primeira triagem, como você pode ver nos artigos que explicamos os vários tipos de reciclagem.

Quanto lixo o mundo produz?

Esta é uma pergunta difícil de responder. Os números variam muito. A única coisa que dá para dizer, com certeza, é que a quantidade é grande e varia de país para país e de cidade para cidade. Os maiores consumidores do mundo, os norte-americanos, produzem 1,8 kg por dia . A cidade de São Paulo tem números de primeiro mundo em relação ao lixo. Cada paulistano produz 1,2 kg por dia de lixo [Fonte: Web-Resol]. Aliás, países pobres e ricos têm estimativas diferentes para a quantidade de lixo. Os habitantes dos países pobres produzem de 100 a 220 kg de lixo a cada ano ou de 0,27 kg a 0,6 kg por dia. E os dos países ricos produzem de 300 a uma tonelada por ano ou de 0,82 kg a 2,7 por dia. [Fonte: Nações Unidas]. Nova York, provavelmente, é a campeã com 3 kg de lixo por pessoa por dia [Fonte:Ipea].

Fonte: ComoTudoFunciona

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Perder peso com quitosana

 
Você pode eliminar as gorduras extras do seu corpo com um alimento natural.

Essa novidade se chama quitosana, uma fibra extraída da casquinha de animais do mar, como camarão e lagosta. Esse poderoso complemento alimentar deve ser ingerido de 15 minutos a meia hora antes das refeições. Seguida essa recomendação, ele elimina aqueles quilinhos a mais que iriam virar pneuzinhos e saltar da sua calça.
Muitas mulheres já fizeram loucuras em busca de uns quilos a menos na balança. Muitas vezes essas dietas “milagrosas” mais prejudicam a saúde do que fazem bem, e na maioria das vezes, não emagrecem coisa alguma! O que uma dieta propõe é: PERDA DE CALORIAS! É exatamente por isso que a quitosana é um dos suplementos mais eficientes!
Não à toa, a quitosana é conhecida como "esponja de gordura" - justamente porque absorve esses excessos indesejáveis.

Gel no estômago
"Dentro do estômago, a substância se transforma em um gel com capacidade de absorver gorduras. Depois, essas gorduras são eliminadas nas fezes", explica Heloisa Rocha, médica ortomolecular e autora do livro Emagreça com a Dieta das Estrelas (ed. Abril).
Sozinha, a quitosana é capaz de fazer uma pessoa perder até 250 calorias por dia. Basta tomá-la com bastante água e combiná-la à sua dieta preferida e um pouco de exercício físico.
Principais benefícios da Quitosana:
- Auxilia na perda de peso, inibindo a absorção de gordura;
- Auxilio no processo digestivo;
- Reduz colesterol;
- Regula o intestino.




segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Importância do Ômega-3 na Dieta Vegetariana

Dr George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas
Março de 2007
www.nutriveg.com.br


Já houve um tempo em que a dieta vegetariana era questionada com relação à sua adequação de proteínas, assim como era sobre o ferro. Atualmente, já é bem conhecido o fato de que os erros nesses aspectos da dieta vegetariana são muitíssimos raros, dando espaço para questionamentos mais legítimos. Mais recentemente, com o advento do veganismo, o cálcio ainda goza do seu momento de atenção e, ao mesmo tempo em que sabemos que uma dieta vegana é perfeitamente viável, sabemos que é necessário algum planejamento para garantir a ingestão adequada deste mineral. Por último, a questão acerca da nutrição vegetariana que tem recebido com legitimidade a maior atenção nos últimos cinco anos é a da vitamina B-12. Mas pouco se fala sobre o papel que os ácidos graxos essenciais desempenham na dieta vegetariana.


Existem dois ácidos graxos em especial que merecem a nossa atenção: os ácidos graxos ômega-3 (w-3) e ômega-6 (w-6). Estes são ácidos graxos essenciais, o que significa que eles não podem ser sintetizados pelo organismo humano, devendo assim ser obtidos através da dieta. Sua função é importante para todos os tecidos do nosso organismo, inclusive o cérebro, e sua deficiência pode causar alterações nos rins, fígado, retina e sangue, reduzir as taxas de desenvolvimento infantil e afetar negativamente a função imunológica. Uma ingestão adequada, por outro lado, previne contra doenças circulatórias, artrite, depressão e retardo no desenvolvimento, entre outros.


Na dieta vegetariana, os ácidos graxos essenciais têm como principal fonte os óleos extraídos de alimentos vegetais (o termo graxo significa gordura). Mais precisamente, o w-3 e o w-6 são gorduras poliinsaturadas. Portanto, os óleos ricos em gordura saturada (coco, dendê, palma) não são boas fontes e nem tampouco são os óleos ricos em gordura monoinsaturada (azeite de oliva). Em se tratando dos óleos ricos em gorduras poliinsaturadas, devemos diferenciar quais óleos são mais concentrados em w-6 e quais são melhores fontes de w-3. Para o primeiro, o destaque fica para os óleos de girassol, milho e gergelim. Já para o w-3, encontramos boas fontes nos óleos de linhaça, nozes e canola.


O nutriente em risco de deficiência é o w-3 e é ele que merece a nossa atenção no planejamento da dieta vegetariana. No entanto, para um bom aproveitamento do w-3, é necessário observar também a ingestão do w-6. Acontece que a dieta vegetariana tende a ser deficiente em w-3 ao mesmo tempo em que excede em w-6. Apesar do w-6 também ser um nutriente essencial, se a relação de w-6 para w-3 (w-6:w-3) estiver muito alta, isto prejudica a utilização do w-3, pois ambos competem pelas mesmas enzimas no metabolismo. Em outras palavras, se houver w-6 demais, o w-3 sai prejudicado. Temos então que, para cuidar da ingestão do w-3, faz-se necessária não apenas a inclusão de boas fontes de w-3, mas também uma redução nas fontes de w-6. Idealmente, a ingestão de w-6 deve ser 4 vezes superior à ingestão de w-3 (4:1), mas é comum observarmos na dieta vegetariana uma relação extremamente elevada de 16:1, chegando até 32:1.


Na dieta onívora, o w-3 é geralmente fornecido por peixes oriundos de águas frias e o w-6 é fornecido pelos alimentos vegetais e seus óleos. Com a presença de uma boa fonte animal de w-3, uma dieta onívora típica permite um bom equilíbrio entre estes dois ácidos graxos essenciais. Já na dieta vegetariana, a ingestão de w-6 tende a ser muito superior à ingestão de w-3 e é por esse motivo que as fontes de w-3 devem ser enfatizadas. Uma boa estratégia a ser adotada por vegetarianos é incluir na dieta uma boa fonte daquilo que desejamos ao mesmo tempo em que reduzimos as fontes daquilo que é excedente. Isto pode ser realizado com a adição de uma colher (de chá) do óleo de linhaça (prensado a frio e adicionado ao alimento depois de pronto) à dieta diária. Soma-se a esta estratégia a substituição dos óleos ricos em w-6 pelos óleos ricos em w-3 (escolha o óleo de canola no lugar do óleo de girassol ou milho). A adoção destas duas estratégias bastante simples proporciona uma melhora (redução) significativa na relação w-6:w3, trazendo-a mais próxima da relação ideal de 4:1.


Alguns céticos insistem que o w-3 presente nos alimentos vegetais não é tão bem aproveitado quanto o w-3 oriundo dos alimentos de origem animal. Este argumento parte do fato de que os w-3 presentes nos alimentos de origem animal apresentam-se na forma de cadeias mais longas, que são uma forma mais refinada do ácido graxo. Estes resultam da ação de enzimas peculiares ao metabolismo animal e o organismo humano é tão capaz de transformar as formas mais brutas do w-3 nas formas de ácidos graxos de cadeia mais longa quanto os outros animais. Com isso, é correto dizer que os alimentos vegetais não fornecem (com raras exceções) EPA e DHA, que são estas formas do w-3 de cadeia mais longa, mas uma vez que o organismo humano converte o ácido alfa-linolênico (w-3 vegetal) em EPA e DHA (w-3 animal), o fato de a dieta vegetariana ser deficiente em EPA e DHA se torna irrelevante. A questão da ineficiência na conversão do w-3 torna-se uma questão legítima apenas quando a relação w-6:w-3 está muito elevada, pois neste caso as enzimas envolvidas no seu processamento não serão capazes de desempenhar a sua função apropriadamente. Mas como vimos no parágrafo anterior, as estratégias para sanar esse problema são conhecidas e são tão simples de serem aplicadas quanto são eficientes.


O cuidado para garantir a ingestão de quantidades suficientes de w-3 e reduzir a ingestão de w-6 deve ser redobrado durante a gestação, lactação e infância, pois um desequilíbrio na ingestão destes ácidos graxos pode afetar severamente o desenvolvimento da criança e do feto.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A erva-mate contra o mal de Parkinson

 

Por Anderson Moço
Esse efeito acaba de ser constatado por cientistas da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina. Depois de testar o extrato da planta em ratos induzidos à doença, eles observaram que algumas de suas substâncias mostraram-se capazes de protegê-los. Em outra investigação os animais receberam o fi toterápico com a medicação tradicional e os resultados foram ainda mais signifi cativos. Parte das cobaias chegou a recuperar completamente os movimentos. O estudo ainda é preliminar, mas já provou que a erva-mate pode ser utilizada na prevenção desse mal degenerativo e também como coadjuvante no tratamento, conta a farmacêutica Luciane Costa Campos, chefe da pesquisa.

FICHA DA PLANTA
Nome científico: Ilex paraguariensis St. Hilaire
Nomes populares: erva-mate, mate, erva-chimarrão, chá-do-brasil
Formas de consumo: na região Sul a bebida, bem concentrada, leva o nome de chimarrão; no Sudeste serve-se o chá quente e gelado; no Centro-Oeste seu nome é tereré, versão tropical do chimarrão, com gelo e limão
Origem: América do Sul
Características: seu caule, de cor acinzentada, tem em média 30 centímetros de diâmetro. O porte é variável e, dependendo da idade, pode atingir 12 metros de altura. Quando podada não passa dos 7 metros
Parte usada: folhas

Fonte: http://saude.abril.com.br

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Torta Mousse de Maracujá – Sem Açucar

Doce gostoso e bonito, além de ter uma receita fácil e rápida de ser feita, a torta de mousse de maracujá é uma ótima opção pra receber os amigos e parentes para o almoço do final de semana.
receita torta mousse de maracuja 300x250 Receita: Torta Mousse de Maracujá

Ingredientes:

- Massa
4 colheres de servir cheias (180g) de Farinha de trigo
5 colheres de sobremesa (75g) de Margarina sem sal
1 unidade (15g) Gema
¼ de xícara de chá (50ml) de Água
1 colher de sopa rasa (1g) Edulcorante em pó
1 colher de café (1,24g) de Sal

- Leite condensado dietético
1 copo requeijão cheio (120g) de leite em pó desnatado
½ copo de requeijão (150ml) de Água
1 colher de sopa rasa (20g) Adoçante em pó
1 colher de sopa cheia (28g) Margarina sem sal

- Mousse
1 ½ xícara de chá (350ml) de Suco de maracujá
1 lata sem soro (236g) Creme de leite
½ pacote (6g) Gelatina em pó incolor e sem sabor
1 receita de Leite condensado dietético

Modo de Preparo:

Bater todos os ingredientes do leite condensado por 5 minutos e reservar.
Preparar a massa misturando a farinha, o sal e o edulcorante com a margarina até formar uma farofa. Acrescentar a gema e depois colocar aos poucos a água.
Forrar a assadeira com a massa e assar em forno médio (200ºC) até dourar. Bater os ingredientes da mousse rapidamente no
liquidificador.


Rechear a massa pronta e levar à geladeira por 3 horas.
Enfeitar com semente de maracujá.

Rendimento: 8 porções

Informações Nutricionais por porção

Calorias: 366 Kcal
Proteínas: 13g
Carboidratos: 42g
Lipídeos: 22,7g

Fonte: http://www.diabeticool.com/receita-torta-mousse-de-maracuja/

domingo, 8 de dezembro de 2013

Farinha de beringela ajuda a reduzir gordura abdominal


Você sabia que a farinha de berinjela ajuda a emagrecer? Um estudo recente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que mulheres que consumiram esse alimento tiveram redução na gordura abdominal. A explicação é simples. “A farinha apresentou bons resultados em função de sua maior concentração de fibras”, afirma a nutricionista Glorimar Rosa, coordenadora da pesquisa em entrevista à revista SAÚDE!.
A farinha de berinjela possui 40% de fibras em sua composição. Elas geram saciedade, diminuindo a fome e evitando a compulsão alimentar. Também ajudam a diminuir os índices de colesterol, triglicérides e de ácido úrico no sangue (que causa inflamações, como a gota).
O produto, no entanto, peca por conter menos vitaminas e pela maior concentração de sódio comparada ao legume in natura. Mas isso não é um grande problema. Essa quantidade ainda é bem mais baixa do que a oferecida em qualquer pacote de salgadinho. Assim ela está liberada para hipertensos.
A única ressalva é que, após a ingestão da farinha, há o aumento dos radicais livres no organismo – aquelas substâncias que destroem as células do corpo e aceleram o envelhecimento. Por esse motivo, os especialistas recomendam consumir, logo depois, uma fruta cítrica, rica em vitamina C (como laranja, limão, acerola, kiwi). Esse nutriente neutraliza o efeito destrutivo dessas moléculas oxidantes. Assim, evita o problema.
Quer aprender a fazer a farinha em casa? A nutricionista Mauara Scorsatto, coautora da pesquisa, ensina a receita na revista WOMEN´S HEALTH. “Primeiro, lave bem a berinjela, pique em pedaços pequenos e coloque em um tabuleiro. Depois asse por aproximadamente 2 horas. Espere esfriar e bata no liquidificador ou processador”. Pronto! Agora é só consumir.
(Com reportagens de Cristina Amorin para a revista WOMEN´S HEALTH e de Rodrigo Gerhardt para a revista SAÚDE!)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Extrato das Sementes da Sucupira: Efeitos e Benefícios


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Sobre os efeitos e benefícios das sementes de Sucupira e das propriedades antiinflamatórias e antireumáticas do extrato do óleo da semente da Sucupira.

A Sucupira-Branca (Pterodon pubescens Benth), é planta medicinal brasileira que pertencente a família das Leguminosas, sendo uma árvore nativa com distribuição pela região central do Brasil (principalmente nos estados de São Paulo, Goías e Minas Gerais). As sementes de Sucupira são usadas na medicina popular em forma de chá e em infusões de vinho para tratar doenças reumáticas e inflamatórias, como a artrite(reumatismo, artrite reumatóide), sendo muito indicada para a saúde das articulações. Estudos toxicológicos do extrato etanólico (óleo) das sementes de Sucupira não demonstraram mutagenicidade ou toxicidade na planta.

Um estudo experimental com o extrato da Sucupira – Pteridon pubescens – demonstrou cientificamente que os efeitos relatados decorrentes do uso tradicional da planta Sucupira-Branca podem significar o isolamento de novos compostos para o tratamento da artrite reumatóide e outras doenças inflamatórias crônicas e autoimunes. A artrite reumatóide é uma doença autoimune crônica caracterizada por articulações inflamadas e funções exacerbada de macrófagos e linfócitos T e B. Apesar da eficácia dos medicamentos imunossupressores, ainda é importante a pesquisa de novas alternativas e estratégias anti-reumáticas, com o objetivo de evitar os efeitos colaterais do tratamento tradicional, que em algumas pessoas, leva a interrupção do tratamento.

O efeito anti-artrítico do extrato hidroalcoólico das sementes de Sucupira-Branca (Pterodon pubescens) foi demonstrado experimentalmente utilizando a artrite induzida por colágeno (CIA). Sub-efeitos tóxicos agudos não foram observados em análises em ratos. Outras análises demonstraram efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos (capacidade de perceber a dor) do extrato etanólico das sementes.¹

Outro estudo, também realizado cobaias, concluiu que o extrato bruto das sementes da Sucupira (Pterodon emarginatus) foi efetiva contra o estresse oxidativo e nitrosativo induzido pelo exercício físico agudo. O extrato da Pteridon emarginatus aboliu a maioria dos processos oxidativos, proporcionando assim um a ação antioxidante e antiinflamatória contra o exercício agudo. Apesar do papel bem documentado de proteção de substâncias vegetais antioxidantes e sua capacidade de proteger contra os efeitos deletérios da oxidação, a maioria dos estudos tem analisado o efeito antioxidante de apenas uma classe de compostos ou de um composto isoladas, principalmente in vitro. Este estudo demonstrou que o extrato de Sucupira tinha ação antiinflamatória e antioxidante após a realização de exercícios, o que pode confirmar que os efeitos benéficos do extrato de Sucupira, muito utilizado na medicina popular brasileira para o tratamento de artrite, reumatismo, osteoartrite e inibição da dor, pode ser útil como um agente terapêutico contra danos oxidativos em seres humanos.²

¹ Cardoso, C.C., A.C. Pinto, P.R. Marques, C.R.M. Gayer, M.I.R. Afel, M.G.P. Coelho e K.C.C. Sabino, 2008. Suppression of T and B Cell responses by Pterodon pubescens seeds ethanolic extract. Pak. J. Biol. Sci., 11: 2308-2313.² Paula F.B.A, Gouvêa C.M.C.P, Alfredo P.P. e Salgado I. Protective action of a hexane crude extract of Pterodon emarginatus fruits against oxidative and nitrosative stress induced by acute exercise in rats.

Fonte: http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Fralda biodegradável: nós testamos!

 

Há tempos eu procurava uma alternativa interessante para mostrar às mamães que já demonstram uma preocupação ambiental no que se refere ao uso de fraldas descartáveis. Claro que todas nós sabemos que ao jogar no lixo uma fralda descartável convencional, estamos contribuindo para o acúmulo de materiais que demorarão muitos e muitos anos para serem degradados. Por outro lado, considero algo impensável para os dias de hoje o retorno às fraldas de pano. Confesso que eu só usaria em caso de extrema necessidade (se cuidar de um recém-nascido já é extremamente cansativo, imagine então tendo que lavar quilos e quilos de fraldas de tecido diariamente). Por isso gostaria de compartilhar com vocês minha experiência com a primeira fralda ecológica do mundo, biodegradável, e que está disponível no Brasil (aliás, esse não é um post pago!).

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Comecei o teste das fraldas Wiona com minha filha Catarina há mais de uma semana. A primeira impressão já foi muito boa, pois a embalagem segue a mesma linha do ecologicamente correto: uma caixa de 100% papelão, sendo 90% do material reciclado. Além disso, a empresa informa que não usa tintas tóxicas. Ponto positivo para a Wiona!

Segundo ponto: a fralda é bem, bem macia mesmo por dentro. O acolchoamento é feito com celulose de bosques de reflorestamento (parece coisa de primeiro mundo, certo? E é, a fralda é feita na Alemanha e foi lançada em 2006) e o branqueamento não usa cloro (é feito com oxigênio). Com o uso da celulose, a marca consegue reduzir pela metade a quantidade do agente de absorção da fralda, que em muitas crianças causa alergia. Ou seja, além de ecológica e biodegradável (todos os seus componentes são degradados em até cinco anos), ela é hipoalergênica. Mais pontos positivos!

Terceiro ponto: a absorção. Usei tanto durante o dia como à noite, e não tive nenhum vazamento. É verdade que a fralda é grande, maior do que uma convencional, e é também mais grossa (minha impressão é que esquenta um pouco mais do que algumas fraldas convencionais), mas Catarina não se mostrou incomodada com isso. Quando a deixei por mais horas com a fralda, parecia que o bumbum não estava tão sequinho como eu encontrava com outras marcas top convencionais. Mas por outro lado não houve um vermelhinho sequer (mesmo sem creme anti-assaduras), impressionante. Ah, e os velcros são bons, dá para abrir e fechar várias vezes que ele continua colando.

Quarto ponto: o preço. Sim, ela é mais cara do que uma fralda convencional (cerca de R$65,00 o pacote com 40 a 48 fraldas, dependendo do tamanho). Mas eu ainda acho barata para o ganho ambiental que ela traz. E pode ser comprada em lojas físicas de algumas cidades e pela internet (com entrega para todo o país).

Quinto ponto: a preocupação social da empresa. A Wiona é parceira do maior hospital de pediatria do Brasil, o Pequeno Príncipe, em Curitiba. Conforme o desempenho de vendas, a empresa doa fraldas para recém-nascidos ali internados. Muito bom saber que a preocupação da Wiona vai além da sustentabilidade!

Minha conclusão pessoal: a fralda é boa mesmo (de novo, esse não é um publieditorial). Eu gostei bastante, recomendo para todas as mães com crianças que tenham alergia às fraldas descartáveis convencionais ou que se proponham a gastar um pouco mais em função de uma vida mais sustentável. Aprovada!!!

Para outras informações: Fraldas Wiona

Fonte: http://www.mildicasdemae.com.br

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Queijadinha com casca – Desperdício Zero

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Ingredientes
. 2 1/4 de xícara (chá) de farinha de trigo
. 1 xícara (chá) e 1/2 colher (sopa) de manteiga
. Água
. 1 1/4 de xícara (chá) de açúcar
. 6 xícaras (chá) de coco fresco ralado
. 3 ovos
. 1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
Modo de preparo
1. Numa tigela, coloque a farinha de trigo, 1 xícara (chá) de manteiga, 9 colheres (sopa) de água e misture com as mãos.
2. Sove a massa numa superfície lisa, sempre polvilhando farinha de trigo. Deixe descansar por 15 minutos.
3. Abra a massa bem fina e forre forminhas para empada.
4. Asse por 5 minutos. Deixe esfriar e reserve.
5. Prepare o recheio: numa panela, coloque 3/4 de xícara (chá) de água, o açúcar, mexa bem e deixe ferver até dar ponto de fio.
6. Retire do fogo, junte o coco, 1/2 colher (sopa) de manteiga, 3 gemas (descarte as claras), o queijo e misture bem.
7. Deixe esfriar, recheie as casquinhas e leve ao forno novamente até dourar.
Rendimento: 50 porções

domingo, 1 de dezembro de 2013

Conheça o óleo de castanha-do-pará

 

Engana-se quem acha que o azeite é o único óleo prensado a frio. Este, extraído da castanha-do-pará, também é -- o que garante a preservação dos seus melhores nutrientes, sobretudo os ácidos graxos essenciais, não fabricados pelo organismo. "O produto tem um sabor suave e pode ser usado para temperar saladas ou como ingrediente de vários tipos de receita", diz o engenheiro agrônomo Flavio Luis Veras, diretor técnico e comercial da Vital Âtman, indústria especializada em óleos vegetais. A recomendação de consumo é de 1 a 2 colheres de sopa por dia.


Atributos para dar e vender
Os ácidos graxos essenciais, moléculas da chamada gordura do bem, sobram na castanha-do-pará. Destacam-se sobretudo os ômegas 6 e 9, comprovadamente benéficos para o coração. A oleaginosa contém, ainda, uma considerável quantidade de proteínas e dois minerais pra lá de importantes: o zinco, que afasta o risco de infecções oportunistas, além de atuar no crescimento e na cicatrização, e o selênio, que fortalece o sistema imunológico, equilibra a tireóide e previne tumores. Sem falar em outra riqueza -- a vitamina E, que é um poderoso antioxidante. Basta uma unidade para suprir as necessidades diárias desse nutriente.


O que diz a especialista
Segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria em Nutrição, em São Paulo, o produto pode dar um gostinho especial à comida, mas não vale a pena usá-lo para cozinhar, já que é muito mais caro do que o óleo de soja, por exemplo, e não rende tanto. "Adicione algumas gotas ao prato já pronto", recomenda. E quem quer abaixar o ponteiro da balança deve ter cuidado, pois o produto é bem calórico -- uma colher de sopa soma 90 calorias.

Preço médio: 58 reais a garrafinha com 185 mililitros
Outras informações ao consumidor: 0800 774 3361 ou www.vitalatman.com.br

Fonte: http://saude.abril.com.br/

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Os Benefícios da Canela

 

Além de ser um alimento com ação antioxidante e antiinflamatória, a canela também possui uma ação antimicrobiana, promovida pelo óleo essencial existente
em sua composição.

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Para mostrar como é especial, este óleo também torna alguns medicamentos mais efetivos no combate de bactérias. Inclusive, atualmente a canela começa a ser pensada como uma possibilidade de conservação de alimentos, já que inibe o crescimento de diversas bactérias.

Outro benefício da canela é o auxílio do controle da glicemia em diabéticos ou em indivíduos com resistência à insulina, que possuem maior risco de se tornarem diabéticos, ou mesmo no controle da glicemia de indivíduos saudáveis mas que apresentam compulsão por doces.

Uma dica, seria adicionar a canela em pratos com alto teor de carboidratos, como, por exemplo, pães e massas pois ela diminui o tempo de esvaziamento gástrico, bem como da glicemia após ingestão de uma refeição..

Combinando todos estes benefícios, sabor e aroma que a canela pode trazer em nossa alimentação, esta especiaria pode e deve ser introduzida no dia-a-dia para auxiliar o bom desenvolvimento e funcionamento de nosso organismo!

Acrescente ao seu cardápio 1 colher de chá dessa maravilha de especiaria no seu dia a dia.

Fonte: http://www.buscasaude.com.br

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Receitas sem Glúten


Titulo: Biscoitos De Queijo

Ingredientes:
200 grs de margarina
1½ xícara de açúcar
1 colher (chá) de sal
2 ovos
1 xícara (chá) de queijo ralado
500 grs de polvilho doce

Modo de Preparo:
Bata em creme a margarina, o açúcar e o sal. Sempre batendo junte os ovos e o queijo. Vá acrescentando o polvilho aos poucos. Amasse bem, até obter uma massa homogênea. Enrole a massa em cordões e corte. Coloque em tabuleiro untado e asse em forno moderado por mais ou menos 20 minutos.

Autor:Acelbra-sp

 

Titulo: Broas De Milho

Ingredientes:
2 xic(chá)de farinha de milho
2 xic(chá)de amido de milho
1 xic(chá) de açucar
1 xic(chá) de manteiga
1/4 xic(chá) de leite semi desnatado
1 ovo
1 colher(sopa) de erva doce

Modo de Preparo:
Preparo.
Misture bem os ingredientes secos. Junte os demais ingredientes e amasse até obter uma massa uniforme.Modele as broas e achate a superficie com um garfo. Colque as broas numa assadeira untada e leve para assar em forno moderado, até que dourem ligeiramente. Rendimento: 60 unid.

Autor:Ines C. Conzatti

 

Titulo:Bolachas De Polvilho

Ingredientes:
1 kg. de polvilho doce
½ kg. de açúcar
6 ovos
250 grs. gordura vegetal
1 colher (sopa) fermento em pó
½ colherinha de sal
raspas de limão

Modo de Preparo:
Misturar todos os ingredientes. Amassar bem. Abrir a massa com o rolo e cortar as bolachas no formato que preferir. Pode-se variar os sabores acrescentando coco ralado, amendoim torrado e moído, chocolate em pó ou gotas de chocolate.

Autor:Acelbra-sp

 

Titulo:Broas Da Janinha

Ingredientes:
4 ovos
2 xícaras de açúcar
2 xícaras de azeite
1 colher de fermento em pó
1 kg de polvilho doce

Modo de Preparo:
Bater na batedeira os ovos o azeite e açúcar, acrescente o fermento em pó e o polvilho aos poucos e amasse. Pré aqueça o forno por 10 minutos em 180 graus e asse durante 25 ou 30 minutos.

Autor: Clay Rita Aguiar Machado

 

Titulo:Bolacha De Amendoim

Ingredientes:
01 ovo cru
05 colheres de sopa de açucar demerara
05 colheres de sopa de farinha de amendoim
05 colheres de sopa de amendoim torrado picado
01 colher de chá de essência de baunilha
óleo para untar

Modo de Preparo:
Coloque numa tigela o ovo, açucar e a baunilha e mexa bem. Acrescente a farinha de amendoim aos poucos e vá mexendo até que adquira consistência de massa de reboco, junte aos poucos o amendoim picado até obter uma massa que possa ser modelada com auxílio de duas colheres. Unte com óleo uma assadeira grande e vá formando bolinhos de +- 3 cm, coloque na assadeira deixando distância de +- 4 cm entre uma e outra. Asse em forno pré aquecido com 300º, depois de 15 minutos olhar sempre. Quando amorenar está pronto. Retirar deixar esfriar um pouco e retirar com ajuda de espátula chata ou uma faca fina e larga. Retire delicadamente e coloque na travessa. Porção para 04 pessoas num lanche.

Autor:Mariana Krawtschenko

 

Titulo:Bolo De Fécula De Batata

Ingredientes:
7 a 8 ovos;
2 copos ( requeijão ) de açúcar;
1 caixa ( 200 grs. ) de fécula de batata;
Raspas de limão;

Modo de Preparo:
Bater as claras em neve e reservar. Colocar as gemas na batedeira e bater bem, acrescentar o açúcar, e continuar batendo até ficar esbranquiçada.
Continue batendo e vá despejando a fécula com o uso de uma peneira, e depois as raspas de limão. Agora com uma colher de pau, misture delicadamente as claras em neve. Despeje uma camada em forma alta e grande, pois, quantos mais ovos usar mais o bolo crescerá. Recheie a gosto. Complete com outra camada.
Este bolo não leva fermento em pó.

Autor:Acelbra-sp

 

Titulo:Bolo De Carne Com Cenoura

Ingredientes:
500 grs. de carne moída;
2 ovos;
3 cenouras cruas raladas;
1 pimentão ralado;
2 colheres ( sopa ) de maizena;
Azeitonas picadas;
Cebola ralada, alho amassado, sal, pimenta, orégano e cheiro verde a gosto.

Modo de Preparo:
Misture bem os ingredientes, e coloque em um piréx ou assadeira untada com manteiga. Polvilhe com farinha de mandioca e queijo ralado. Leve ao forno para assar.

Autor:Acelbra-sp

 

Titulo:Bolo Peteleco

Ingredientes:
3 ovos;
2 xícaras ( chá ) de creme de arroz;
½ xícara ( chá ) de óleo;
2 xícaras ( chá ) de açúcar;
1xícara ( chá ) de leite quente;
1 colher ( sopa ) de fermento em pó;

Modo de Preparo:
Bater tudo no liquidificador. Assar em forma untada e polvilhada com açúcar.
Variações/ sugestões:
Coloque essência de abacaxi;
Misture na massa 1 xícara ( chá ) de chocolate granulado;
Acrescente 1 xícara ( chá ) de chocolate em pó em uma parte da massa e faça um bolo mesclado;
½ xícara ( chá ) de nozes deixará a massa mais macia;
Pode ser usado para bolo recheado.

Autor:Acelbra-sp

 

Titulo:Bolo De Mandioca

Ingredientes:
3 copos de mandioca crua ralada;
1 pacote de coco ralado;
3 claras batidas em neve;
2 xícaras de açúcar;
150 grs de margarina;
1 colher (sopa) de fermento;

Modo de Preparo:
Em uma tigela misture a mandioca com o coco e reserve. Em outra tigela misture a clara batida em neve, a margarina e o açúcar. Bata bem até formar um creme. Misture aos poucos a mistura da mandioca com o coco. Adicione o fermento.
Unte uma forma com óleo e despeje a massa sem apertar. Leve ao forno por uma hora em fogo alto.

Autor:Acelbra-sp

 

Titulo:Bolo De Cenoura

Ingredientes:
3 cenouras médias;
2 xícaras ( chá )de açúcar;
2 xícaras ( chá ) de creme de arroz;
3/4 xícara ( chá ) de óleo;
3 ovos;
1 colher ( sopa ) de fermento em pó

Modo de Preparo:
Bater no liquidificador as cenouras, o açúcar, o óleo e o ovos. Despejar esta mistura em uma bacia e adicionar o creme de arroz junto com o fermento. Levar ao forno pré aquecido em assadeira untada e polvilhada com creme de arroz.
CALDA DE CHOCOLATE
7 colheres de açúcar
2 colheres de margarina
3 colheres de chocolate
2 colheres de leite
Leve ao fogo até engrossar. Depois de pronto, jogar sobre o bolo ainda quente.
OBS: Este bolo fica muito gostoso também, coberto com suco de 2 laranjas e l colher de açúcar.

Autor:Acelbra-sp

 

Titulo: Bolo De Farinha De Milho

Ingredientes:
4 ovos
2 copos de leite
2 copos de açúcar
1 copo de óleo
2 copos de farinha de milho
1 pacote de coco ralado
1 colher ( sopa ) de fermento

Modo de Preparo:
Bater no liquidificador todos os ingredientes. Levar ao forno pré aquecido em assadeira untada e polvilhada com creme de arroz.

Autor: Acelbra-sp

 

Titulo:Bolo De Milho Verde

Ingredientes:
01 LATA DE MILHO VERDE (use a mesma lata como medida)
01 LATA DE LEITE
01 LATA DE MILHARINA
01 LATA E MEIA DE AÇUCAR
1/2 LATA DE OLEO
03 OVOS
01 COLHER DE FERMENTO

Modo de Preparo:
Bater tudo no liquidificador e assar em forma com buraco no meio, untada com margarina e milharina.
Fica uma delicia e a familia toda adora.

Autor: Benedita Massengo

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Erva-mate contra as placas de gordura

 

Matéria-prima do chimarrão, ela atende pelo nome científico de Ilex paraguariensis e contém substâncias capazes de dar um basta nos radicais livres, as moléculas danosas por trás de males como as placas de gordura que se formam nas artérias, provocando infartos. O professor Edson Luiz da Silva, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), comprovou os benefícios da erva-mate contra a aterosclerose. Coelhos submetidos a uma dieta rica em colesterol foram o alvo de uma das pesquisas do cientista em outras palavras, os bichos se alimentaram com a gordura que entope os vasos. A erva-mate conseguiu inibir a progressão da aterosclerose em cerca de 50% nos animais, conta Silva.
Em seres humanos, o professor da UFSC demonstrou que o consumo de chimarrão protege o plasma e as partículas de LDL, o colesterol ruim, contra a ação dos radicais livres, algo conhecido no meio científico como oxidação. Existem fortes evidências de que essas moléculas estejam envolvidas no início e na progressão da aterosclerose, explica o pesquisador. Quando se encontra em excesso no organismo, o LDL se deposita nas artérias, dando origem à placa de gordura. Depois de ser oxidado pelos radicais livres, o LDL se deposita na parede arterial e atrai células de defesa como os macrófagos. Elas engolem essa gordura e, no final das contas, se transformam no que os médicos chamam de células espumosas, um dos principais ingredientes do ateroma, o outro nome da placa. A inibição da oxidação do LDL pelos compostos fenólicos existentes na erva-mate pode contribuir para prevenção da aterosclerose, finaliza Silva.

Fonte: http://saude.abril.com.br

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Último Passo: Fazendo a Transição

Dr George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas
Setembro de 2007
www.nutriveg.com.br


Então você decidiu tornar-se vegetariano, mas ainda falta dar aquele último passo. Talvez você ainda consuma algum peixe ou ave “só de vez em quando”, ou talvez você ainda coma carnes todos os dias, mas esteja pensando tão seriamente e com tanta convicção sobre o assunto que você já se considera um vegetariano (o que obviamente é um engano). Pois o que falta para você fazer a transição final? O que impede as pessoas de darem o último passo em direção ao vegetarianismo, mesmo aquelas que já entenderam, em todas as esferas, que a dieta vegetariana é a melhor escolha?


Na minha observação, a resposta a esta pergunta reside num único sentimento: o medo. Ele é a grande barreira que impede as pessoas de concretizarem a sua decisão, levando-as a criar desculpas para si mesmas ou a aumentar barreiras que poderiam ser transpostas com alguma atitude positiva. Esse medo pode ser o medo de parecer diferente, de ter que enfrentar os amigos ou familiares, de ficar desnutrido, de ter que abrir mão do paladar, entre outros.


Sobre o medo de parecer diferente, existe inclusive o medo de ter que freqüentar lugares para os quais a pessoa criou uma ilusão estereotipada e cujo simples pensamento já a remete a uma sensação de temor do diferente ou desconhecido. Um exemplo disso é imaginar, sem nunca ter freqüentado um, que todos os restaurantes vegetarianos são lugares onde temos que deixar os sapatos na porta e recitar mantras em sânscrito antes de comer. O que não é necessariamente ruim, mas também não representa a maioria dos estabelecimentos nesse ramo. Esse é um medo muito fácil de ser resolvido, geralmente com uma simples experiência, mas acreditem: há pessoas que têm temor de ter uma primeira experiência em um restaurante vegetariano. Por outro lado, a surpresa e satisfação que elas experimentam são proporcionais, haja vista que, com muito sabor e um ambiente acessível à realidade da maioria das pessoas, os restaurantes vegetarianos em geral cumprem bem o papel de dissipar este mito. A mesma experiência, seja num restaurante vegetariano ou na casa de um amigo, pode ser válida para dissipar o mito de que, para se tornar vegetariana, a pessoa terá que abrir mão do paladar.


O medo de ficar desnutrido é sem dúvida um dos maiores medos que se impõe como uma barreira para a transição final. Na minha experiência no consultório, onde atendo exclusivamente a pacientes que são vegetarianos ou que estão justamente buscando dar esse último passo, eu observo que o que a maioria das pessoas busca é o aval de um profissional especializado que diga a elas: “vá em frente, vai ficar tudo bem”. Elas já tomaram a decisão, já estão prontas, mas falta-lhes libertarem-se da última ponta de apego ou medo do novo e diferente. É claro que a informação é importantíssima para isso, e é para isso que elas me procuram e de fato levam consigo informações que farão toda a diferença para o sucesso da sua dieta vegetariana. Mas eu também observo em muitos dos meus pacientes que, além da sensação de segurança que somente a informação pode lhes conferir, há também uma sensação de alívio, algo como “que bom que agora eu posso acreditar naquilo que eu já sabia estar certo o tempo todo”. E de fato, no campo nutricional, com a informação e cuidado corretos, deixamos para trás o aquilo que poderíamos temer, restando apenas aquilo do que desfrutar!


Seja qual for o medo, a chave está na informação e na coragem de experimentar. Atualmente, a informação sobre o tema está amplamente disponível àqueles que a procurarem. Quanto à coragem, no caso específico de dar o último passo em direção ao vegetarianismo, estamos falando de uma ação ou experimento que oferece poucos riscos.

No campo da nutrição, o experimento está certamente destinado a ser bem-sucedido se for aliado à informação. No campo gastronômico, o maior risco que a pessoa corre é o de aprender os nomes de novos alimentos ou ter que pagar por uma refeição que não a agradou. Já no campo social, esta é uma área mais delicada, pois há o risco de criar conflitos com pessoas queridas ou ambientes críticos. Mas com algum estudo, a pessoa pode estar preparada para saber argumentar de maneira a minimizar os conflitos e assim guiar as discussões para o caminho da resolução ao invés do caminho do enfrentamento improdutivo. Com tantas pessoas tornando-se vegetarianas a cada dia, esta área complexa que é a dos relacionamentos humanos já vem sendo bastante explorada e experimentada no que diz respeito ao tema, por pessoas que provavelmente já passaram por situações muito parecidas com a do novo adepto. Fazendo uso dos diversos fóruns eletrônicos e outras formas de troca de experiências e apoio, os erros e acertos de outros podem servir como um rico aprendizado que ajuda a minimizar os conflitos sociais.


Se você é uma dessas pessoas que ainda não se permitiu dar o último passo, procure lembrar-se do que foi que te motivou desde o início. Se o motivo foi pela sua saúde, você só tem a ganhar em fazer a transição o quanto antes. Os medos de carências nutricionais não passam disso mesmo: medos. As justificativas criadas por você (ainda que inconscientemente) no intuito de te ajudar a manter a boa saúde estão mais provavelmente adiando esta conquista de um grau superior de saúde. As informações, os estudos científicos e as experiências individuais trazem uma mensagem bastante clara: é possível adotar uma dieta vegetariana em qualquer fase da vida, bastando para isso observar alguns cuidados nutricionais que são relativamente fáceis de serem seguidos.

Informe-se e vá em frente!


Se o que te motivou foi uma questão ambiental, é desnecessário dizer que nesse campo estamos correndo contra o tempo e qualquer desculpa que possamos inventar para justificar o apego a uma dieta centrada na carne não ajudará a amenizar o impacto exagerado que exercemos sobre o planeta e que atualmente o coloca à beira da destruição. O que precisamos é de ação, sobretudo de uma revisão daquelas ações que realizamos ao menos três vezes por dia ao sentarmos à mesa. Cada dia que você adia para dar o próximo passo, é um dia em que você cometeu ao menos três erros perfeitamente evitáveis que afetam diretamente a saúde do planeta. Se o motivo que te despertou para o vegetarianismo foi a questão animal, é desnecessário dizer que cada dia que você perpetua a sua racionalização para buscar justificar a sua impossibilidade em parar de comer carne é um dia fatal para os animais. E para esses, assim como para o planeta, as suas desculpas são sem efeito.


Você tem o poder para fazer a mudança que deseja fazer em sua vida e o último passo está logo aí, bem à sua frente. Basta munir-se de informação, despir-se dos medos e caminhar, um grande passo a cada dia. Você não demorará a descobrir que a caminhada não é apenas mais fácil do que você imaginava. Ela é também repleta de surpresas e ganhos diversos pelos quais você nem esperava, pois se mantinham encobertos pelos medos que você outrora cultivava. Este último passo em direção ao vegetarianismo é, na verdade, apenas um dos primeiros passos dentre os que podem ser considerados essenciais para trilhar o caminho da saúde, da consciência ambiental e do respeito a todas as formas de vida.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Receitas com farinha de berinjela


Além de caldos e sopas, a farinha de berinjela ainda pode entrar em outras preparações. 

1) Pasta de atum e farinha de berinjela 

• 1 lata de atum light (em água) - escorrer o excesso de água
• 2 colheres de sopa de requeijão light ou creme de soja
• 1 colher de sopa de farinha de berinjela
• Salsinha a gosto

Modo de preparo 
Misture tudo e sirva com torradinhas.

2) Souflê de Berinjela
2 xíc. de leite
1 colher(sopa) de amido de milho
3 colheres(sopa) de farinha de berinjela
2 colheres(sopa) de queijo parmesão ralado
1 de azeite
3 ovos
sal à gosto
óleo para untar a forma
1 c.sopa farinha de trigo para enfarinhar a forma
Modo de preparo: Dissolva o amido de milho em ½ xíc. de leite e acrescente as gemas. Coloque 1 ½ xic. de leite em uma panela, quando ferver acrescente aos poucos a mistura do amido de milho, o sal e o azeite, sempre mexendo bem até formar um mingau ralo. Deixe esfriar um pouco, junte o queijo e a farinha de Berinjela. Na batedeira bata as claras em neve depois junte, levemente, ao creme de berinjela. Coloque a massa na forma untada e enfarinhada. Asse em forno médio pré-aquecido, até que enfiando um palito, ele saia seco.

3) Pastinha de Berinjela
3 colheres(sopa) de farinha de berinjela
2 colheres(sopa) creme de leite desnatado (de preferência)
1colher(sopa) de maionese light (de preferência)
Cebola picada a gosto
Sal a gosto
Modo de preparo: Misture todos os ingredientes e sirva com torradas ou biscoito aperitivo.
Vitaminada 
1 copo de leite gelado
1 colher (sopa) de Farinha de Berinjela
1 banana média
Mel e gelo a gosto
Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba em seguida.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Sustentabilidade é, sim, saúde

 

Nosso bem-estar depende do uso consciente dos recursos naturais disponíveis e da preservação do meio ambiente. Entenda por que, hoje, ser sustentável é ser saudável — e vice-versa

André Biernath e Theo Ruprecht*
Revista Saúde - 03/2013

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Cada real gasto com saneamento básico poupa 4 reais em tratamentos médicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse dado já mostra o enorme impacto de espaços poluídos na qualidade de vida. Por outro lado, reforça que proteger o meio ambiente e prevenir doenças em vez de remediá-las é uma tática eficaz e econômica. "Devemos nos focar na promoção de saúde, e não apenas investir na assistência dos enfermos. Essa, aliás, é uma medida sustentável", assegura Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

Isso faz sentido. Primeiro porque hospitais gastam muita energia e produzem lixo à beça para cuidar dos pacientes — o ideal, então, é incentivar práticas que mantenham a população saudável, reduzindo o número de idas a esses locais. "Segundo que a maioria das atitudes recomendadas para evitar diversos males, como andar menos de carro e mais a pé ou preferir alimentos naturais a industrializados, já diminui o nível de poluentes emitidos", observa Paulo Saldiva, patologista da Universidade de São Paulo (USP).


Confira nos infográficos indicados abaixo como ainda maltratamos a água, a terra e o ar e aprenda o que você pode fazer para preservar tanto os recursos naturais como a sua saúde.

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Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Conheça os benefícios do levedo de cerveja para a saúde da sua pele

 

Levedo é indicado para atletas por ter ação energética

 

É da produção da cerveja é que se obtém a fermentação do levedo de cerveja. Segundo a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde, esse suplemento alimentar contém alto valor nutricional e é capaz, entre outros benefícios, de melhorar o aspecto da pele.

— O levedo melhora o aspecto da pele especialmente nos casos de acne, eczemas e psoríase, e também auxilia a saúde das unhas e dos cabelos. Além disso, ele combate o envelhecimento precoce — explica.

Conforme a especialista, o levedo é obtido através da levedura Saccharomyces cerevisiae, um fungo responsável pela fermentação do açúcar de cereais como o arroz, o trigo, a cevada, o malte e o lúpulo. O levedo é geralmente extraído após o processo de fermentação da cerveja.

Bruna esclarece que o complemento é popular por causa do seu alto valor nutricional e por ser rico em minerais como ferro, fósforo, magnésio, potássio, cromo, zinco e vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6, B5, ácido fólico, biotina).

— As vitaminas do complexo B estão envolvidas em vários processos metabólicos e principalmente na síntese (formação) de carboidratos, importantes para fornecer energia ao organismo mantendo seu equilíbrio e bom funcionamento — Diz.

— Com esses valores nutricionais, o levedo combate a fraqueza muscular e a dificuldade de concentração — complementa.

Por ter ação energética, o seu consumo também é indicado a praticantes de atividades físicas, atletas, crianças em fase de crescimento, idosos, gestantes e doentes em fase de recuperação.


Precauções

Bruna alerta, no entanto, que é preciso ter cuidado com o consumo do complemento pois ele pode afetar a saúde do intestino. Isso porque o levedo possui leveduras que podem competir com bactérias probióticas (bactérias benéficas) no intestino, que causa um desequilíbrio da microbiota intestinal.

— É importante que as pessoas saibam que o levedo de cerveja não pode ser utilizado por pacientes com doença celíaca, por pessoas com fungos como candidíase e micoses de repetição e desequilíbrio na microbiota intestinal— diz Bruna Murta.

— Por isso, antes de consumir, é importante que a pessoa saiba como está sua saúde intestinal já que é o principal órgão que produz nossas células de defesa — destaca.

Como consumir

O levedo de cerveja é encontrado em flocos e pó, que podem ser acrescentados a vitaminas, sucos de frutas, iogurtes e saladas de frutas. Em comprimidos, deve-se tomar com líquidos, de acordo com a orientação do fabricante. O consumo indicado do levedo é de uma colher de sopa ao dia.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE

 

PEDRO JACOBI

RESUMO
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, cria uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora em dois níveis: formal e não formal. Assim, ela deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo
como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua
degradação é o ser humano.

CIDADANIA – ECOLOGIA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DESENVOLVIMENTO, MEIO AMBIENTE E PRÁTICAS EDUCATIVAS
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental.


Tomando-se como referência o fato de a maior parte da população brasileira viver em cidades, observa-se uma crescente degradação das condições de vida, refletindo uma crise ambiental. Isto nos remete a uma necessária reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental numa perspectiva contemporânea. Leff (2001) fala sobre a impossibilidade de resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no aspecto econômico do desenvolvimento.


A partir da Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental realizada em Tsibilisi (EUA), em 1977, inicia-se um amplo processo em nível global orientado para criar as condições que formem uma nova consciência sobre o valor da natureza e para reorientar a produção de conhecimento baseada nos métodos da interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade. Esse campo educativo tem sido fertilizado transversalmente, e isso tem possibilitado a realização de experiências concretas de educação ambiental de forma criativa e inovadora por diversos segmentos da população e em diversos níveis de formação. O documento da Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade, Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, realizada em Tessalônica (Grécia), chama a atenção para a necessidade de se articularem ações de educação ambiental baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, mobilização e participação e práticas interdisciplinares (Sorrentino, 1998).

A necessidade de abordar o tema da complexidade ambiental decorre da percepção sobre o incipiente processo de reflexão acerca das práticas existentes e das múltiplas possibilidades de, ao pensar a realidade de modo complexo, defini-la como uma nova racionalidade e um espaço onde se articulam natureza, técnica e cultura. Refletir sobre a complexidade ambiental abre uma estimulante oportunidade para compreender a gestação de novos atores sociais que se mobilizam para a apropriação da natureza, para um processo educativo articulado e compromissado com a sustentabilidade e a participação, apoiado numa lógica que privilegia o diálogo e a interdependência de diferentes áreas de saber. Mas também questiona valores e premissas que norteiam as práticas sociais prevalecentes, implicando mudança na forma de pensar e transformação no conhecimento e nas práticas educativas.


A realidade atual exige uma reflexão cada vez menos linear, e isto se produz na inter-relação dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da reapropriação da natureza, numa perspectiva que privilegia o diálogo entre saberes.


A preocupação com o desenvolvimento sustentável representa a possibilidade de garantir mudanças sociopolíticas que não comprometam os sistemas ecológicos e sociais que sustentam as comunidades.


A complexidade desse processo de transformação de um planeta, não apenas crescentemente ameaçado, mas também diretamente afetado pelos riscos
socioambientais e seus danos, é cada vez mais notória. A concepção “sociedade de
risco”, de Beck (1992), amplia a compreensão de um cenário marcado por nova
lógica de distribuição dos riscos.


Os grandes acidentes envolvendo usinas nucleares e contaminações tóxicas de grandes proporções, como os casos de Three-Mile Island, nos EUA, em 1979, Love Canal no Alasca, Bhopal, na Índia, em 1984 e Chernobyl, na época, União Soviética, em 1986, estimularam o debate público e científico sobre a questão dos riscos nas sociedades contemporâneas. Inicia-se uma mudança de escala na análise dos problemas ambientais, tornados mais freqüentes, os quais pela sua própria natureza tornam-se mais difíceis de serem previstos e assimilados como parte da realidade global.


Ulrich Beck identifica a sociedade de risco com uma segunda modernidade ou modernidade reflexiva, que emerge com a globalização, a individualização, a revolução de gênero, o subemprego e a difusão dos riscos globais. Os riscos atuais caracterizam-se por ter conseqüências, em geral de alta gravidade, desconhecidas a longo prazo e que não podem ser avaliadas com precisão, como é o caso dos riscos ecológicos, químicos, nucleares e genéticos.

O tema da sustentabilidade confronta-se com o paradigma da “sociedade de risco”. Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas no fortalecimento do direito ao acesso à informação e à educação ambiental em uma perspectiva integradora. E também demanda aumentar o poder das iniciativas baseadas na premissa de que um maior acesso à informação e transparência na administração dos problemas ambientais urbanos pode implicar a reorganização do poder e da autoridade.


Existe, portanto, a necessidade de incrementar os meios de informação e o acesso a eles, bem como o papel indutivo do poder público nos conteúdos educacionais, como caminhos possíveis para alterar o quadro atual de degradação socioambiental. Trata-se de promover o crescimento da consciência ambiental, expandindo a possibilidade de a população participar em um nível mais alto no processo decisório, como uma forma de fortalecer sua co-responsabilidade na fiscalização e no controle dos agentes de degradação ambiental.


Há uma demanda atual para que a sociedade esteja mais motivada e mobilizada para assumir um papel mais propositivo, bem como seja capaz de questionar, de forma concreta, a falta de iniciativa do governo na implementação de políticas ditadas pelo binômio da sustentabilidade e do desenvolvimento num contexto de crescente dificuldade na promoção da inclusão social.


Nessa direção, a problemática ambiental constitui um tema muito propício para aprofundar a reflexão e a prática em torno do restrito impacto das práticas de resistência e de expressão das demandas da população das áreas mais afetadas pelos constantes e crescentes agravos ambientais. Mas representa também a possibilidade de abertura de estimulantes espaços para implementar alternativas diversificadas de democracia participativa, notadamente a garantia do acesso à informação e a consolidação de canais abertos para uma participação plural.


A postura de dependência e de desresponsabilização da população decorre principalmente da desinformação, da falta de consciência ambiental e de um déficit de práticas comunitárias baseadas na participação e no envolvimento dos cidadãos, que proponham uma nova cultura de direitos baseada na motivação e na co-participação da gestão ambiental.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ATORES, PRÁTICAS E ALTERNATIVAS


Nestes tempos em que a informação assume um papel cada vez mais relevante, ciberespaço, multimídia, internet, a educação para a cidadania representam a
possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas for-

mas de participação na defesa da qualidade de vida. Nesse sentido cabe destacar que a educação ambiental assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a co-responsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento sustentável. Entende-se, portanto, que a educação ambiental é condição necessária para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental, mas ela ainda não é suficiente, o que, no dizer de Tamaio (2000), se converte em “mais uma ferramenta de mediação necessária entre culturas, comportamentos diferenciados e interesses de grupos sociais para a construção das transformações desejadas”. O educador tem a função de mediador na construção de referenciais ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza.


A problemática da sustentabilidade assume neste novo século um papel central na reflexão sobre as dimensões do desenvolvimento e das alternativas que se configuram. O quadro socioambiental que caracteriza as sociedades contemporâneas revela que o impacto dos humanos sobre o meio ambiente tem tido conseqüências cada vez mais complexas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos.


O conceito de desenvolvimento sustentável surge para enfrentar a crise ecológica, sendo que pelo menos duas correntes alimentaram o processo. Uma primeira, centrada no trabalho do Clube de Roma, reúne suas idéias, publicadas sob o título de Limites do crescimento em 1972, segundo as quais, para alcançar a estabilidade econômica e ecológica propõe-se o congelamento do crescimento da população global e do capital industrial, mostrando a realidade dos recursos limitados e indicando um forte viés para o controle demográfico (ver Meadows et al., 1972).


Uma segunda, está relacionada com a crítica ambientalista ao modo de vida contemporâneo, e se difundiu a partir da Conferência de Estocolmo em 1972. Tem
como pressuposto a existência de sustentabilidade social, econômica e ecológica.
Estas dimensões explicitam a necessidade de tornar compatível a melhoria nos ní-
veis e qualidade de vida com a preservação ambiental. Surge para dar uma resposta
à necessidade de harmonizar os processos ambientais com os socioeconômicos,
maximizando a produção dos ecossistemas para favorecer as necessidades humanas presentes e futuras. A maior virtude dessa abordagem é que, além da incorporação definitiva dos aspectos ecológicos no plano teórico, ela enfatiza a necessidade
de inverter a tendência auto destrutiva dos processos de desenvolvimento no seu
abuso contra a natureza ( Jacobi, 1997).


Dentre as transformações mundiais das duas últimas décadas, aquelas vinculadas à degradação ambiental e à crescente desigualdade entre regiões assumem um lugar de destaque no reforço à adoção de esquemas integradores. Articulamse, portanto, de um lado, os impactos da crise econômica dos anos 80 e a necessidade de repensar os paradigmas existentes; e de outro, o alarme dado pelos fenômenos de aquecimento global e a destruição da camada de ozônio, dentre outros problemas.


A partir de 1987, a divulgação do Relatório Brundtlandt, também conhecido como “Nosso futuro comum” 1, defende a idéia do “desenvolvimento sustentável” indicando um ponto de inflexão no debate sobre os impactos do desenvolvimento.


Não só reforça as necessárias relações entre economia, tecnologia, sociedade e política, como chama a atenção para a necessidade do reforço de uma nova postura ética em relação à preservação do meio ambiente, caracterizada pelo desafio de uma responsabilidade tanto entre as gerações quanto entre os integrantes da sociedade dos nossos tempos. Na Rio 92, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global coloca princípios e um plano de ação para educadores ambientais, estabelecendo uma relação entre as políticas públicas de educação ambiental e a sustentabilidade. Enfatizam-se os processos participativos na promoção do meio ambiente, voltados para a sua recuperação, conservação e melhoria, bem como para a melhoria da qualidade de vida.


É importante ressaltar que, apesar das críticas a que tem sido sujeito, o conceito de desenvolvimento sustentável representa um importante avanço, na medida em que a Agenda 21 global, como plano abrangente de ação para o desenvolvimento sustentável no século XXI, considera a complexa relação entre o desenvolvimento e o meio ambiente numa variedade de áreas, destacando a sua pluralidade, diversidade, multiplicidade e heterogeneidade.


As dimensões apontadas pelo conceito de desenvolvimento sustentável contemplam cálculo econômico, aspecto biofísico e componente sociopolítico, como referenciais para a interpretação do mundo e para possibilitar interferências na lógica predatória prevalecente. O desenvolvimento sustentável não se refere especificamente a um problema limitado de adequações ecológicas de um processo social, mas a uma estratégia ou um modelo múltiplo para a sociedade, que deve levar em conta tanto a viabilidade econômica como a ecológica. Num sentido abrangente, a noção de desenvolvimento sustentável reporta-se à necessária redefinição das relações entre sociedade humana e natureza, e, portanto, a uma mudança substancial do próprio processo civilizatório, introduzindo o desafio de pensar a passagem do conceito para a ação. Pode-se afirmar que ainda prevalece a transcendência do enfoque sobre o desenvolvimento sustentável radical mais na sua capacidade de idéia força, nas suas repercussões intelectuais e no seu papel articulador de discursos e de práticas atomizadas que, apesar desse caráter, tem matriz única, originada na existência de uma crise ambiental, econômica e também social (Jacobi, 1997).


O desenvolvimento sustentável somente pode ser entendido como um processo no qual, de um lado, as restrições mais relevantes estão relacionadas com a exploração dos recursos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e o marco institucional. De outro, o crescimento deve enfatizar os aspectos qualitativos, notadamente os relacionados com a eqüidade, o uso de recursos – em particular da energia – e a geração de resíduos e contaminantes. Além disso, a ênfase no desenvolvimento deve fixar-se na superação dos déficits sociais, nas necessidades básicas e na alteração de padrões de consumo, principalmente nos países desenvolvidos, para poder manter e aumentar os recursos-base, sobretudo os agrícolas, energéticos, bióticos, minerais, ar e água.

Assim, a idéia de sustentabilidade implica a prevalência da premissa de que é preciso definir limites às possibilidades de crescimento e delinear um conjunto de iniciativas que levem em conta a existência de interlocutores e participantes sociais relevantes e ativos por meio de práticas educativas e de um processo de diálogo informado, o que reforça um sentimento de co-responsabilidade e de constituição de valores éticos. Isto também implica que uma política de desenvolvimento para uma sociedade sustentável não pode ignorar nem as dimensões culturais, nem as relações de poder existentes e muito menos o reconhecimento das limitações ecológicas, sob pena de apenas manter um padrão predatório de desenvolvimento.


Atualmente, o avanço para uma sociedade sustentável é permeado de obstáculos, na medida em que existe uma restrita consciência na sociedade a respeito das implicações do modelo de desenvolvimento em curso. Pode-se afirmar que as causas básicas que provocam atividades ecologicamente predatórias são atribuídas às instituições sociais, aos sistemas de informação e comunicação e aos valores adotados pela sociedade. Isso implica principalmente a necessidade de estimular uma participação mais ativa da sociedade no debate dos seus destinos, como uma forma de estabelecer um conjunto socialmente identificado de problemas, objetivos e soluções. O caminho a ser desenhado passa necessariamente por uma mudança no acesso à informação e por transformações institucionais que garantam acessibilidade e transparência na gestão. Existe um desafio essencial a ser enfrentado, e este está centrado na possibilidade de que os sistemas de informações e as instituições sociais se tornem facilitadores de um processo que reforce os argumentos para a construção de uma sociedade sustentável. Para tanto é preciso que se criem todas as condições para facilitar o processo, suprindo dados, desenvolvendo
e disseminando indicadores e tornando transparentes os procedimentos por meio
de práticas centradas na educação ambiental que garantam os meios de criar novos
estilos de vida e promovam uma consciência ética que questione o atual modelo de
desenvolvimento, marcado pelo caráter predatório e pelo reforço das desigualdades socioambientais.


A sustentabilidade como novo critério básico e integrador precisa estimular
permanentemente as responsabilidades éticas, na medida em que a ênfase nos
aspectos extra-econômicos serve para reconsiderar os aspectos relacionados com
a eqüidade, a justiça social e a própria ética dos seres vivos.


A noção de sustentabilidade implica, portanto, uma inter-relação necessária
de justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental e a ruptura com o atual
padrão de desenvolvimento (Jacobi, 1997).

Nesse contexto, segundo Reigota (1998), a educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação dos educandos. Para Pádua e Tabanez (1998), a educação ambiental propicia o aumento de conhecimentos, mudança de valores e aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração e harmonia dos indivíduos com o meio ambiente.


A relação entre meio ambiente e educação para a cidadania assume um papel cada vez mais desafiador, demandando a emergência de novos saberes para apreender processos sociais que se complexificam e riscos ambientais que se intensificam.


As políticas ambientais e os programas educativos relacionados à conscientização da crise ambiental demandam cada vez mais novos enfoques integradores de uma realidade contraditória e geradora de desigualdades, que transcendem a mera aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis.


O desafio é, pois, o de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora, em dois níveis: formal e não formal. Assim a educação ambiental deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva holística de ação, que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo em conta que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradacão é o homem. Para Sorrentino (1998), os grandes desafios para os educadores ambientais são, de um lado, o resgate e o desenvolvimento de valores e comportamentos (confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa) e de outro, o estímulo a uma visão global e crítica das questões ambientais e a promoção de um enfoque interdisciplinar que resgate e construa saberes.


Quando nos referimos à educação ambiental, situamo-na em contexto mais amplo, o da educação para a cidadania, configurando-a como elemento determinante para a consolidação de sujeitos cidadãos. O desafio do fortalecimento da cidadania para a população como um todo, e não para um grupo restrito, concretiza-se pela possibilidade de cada pessoa ser portadora de direitos e deveres, e de se converter, portanto, em ator co-responsável na defesa da qualidade de vida.


O principal eixo de atuação da educação ambiental deve buscar, acima de tudo, a solidariedade, a igualdade e o respeito à diferença através de formas democráticas de atuação baseadas em práticas interativas e dialógicas. Isto se consubstancia no objetivo de criar novas atitudes e comportamentos diante do consumo na nossa sociedade e de estimular a mudança de valores individuais e coletivos (Jacobi, 1997).


A educação ambiental é atravessada por vários campos de conhecimento, o que a situa como uma abordagem multirreferencial, e a complexidade ambiental (Leff, 2001) reflete um tecido conceitual heterogêneo, “onde os campos de conhecimento, as noções e os conceitos podem ser originários de várias áreas do saber”(Tristão, 2002).


Portanto, utilizando como referencial do rizoma, a dimensão ambiental representa a possibilidade de lidar com conexões entre diferentes dimensões humanas, propiciando, entrelaçamentos e múltiplos trânsitos entre múltiplos saberes. A escola participa então dessa rede “como uma instituição dinâmica com capacidade de compreender e articular os processos cognitivos com os contextos da vida” (Tristão, 2002).

A educação insere-se na própria teia da aprendizagem e assume um papel estratégico nesse processo, e, parafraseando Reigota, podemos dizer que ...a educação ambiental na escola ou fora dela continuará a ser uma concepção radical de educação, não porque prefere ser a tendência rebelde do pensamento educacional contemporâneo, mas sim porque nossa época e nossa herança histórica e ecológica exigem alternativas radicais, justas e pacíficas. (1998, p.43 )


E o que dizer do meio ambiente na escola? Tomando-se como referência Vigotsky (apud Tamaio, 2000) pode-se dizer que um processo de reconstrução interna (dos indivíduos) ocorre a partir da interação com uma ação externa (natureza, reciclagem, efeito estufa, ecossistema, recursos hídricos, desmatamento), na qual os indivíduos se constituem como sujeitos pela internalização de significações que sãoconstruídas e reelaboradas no desenvolvimento de suas relações sociais. A educação ambiental, como tantas outras áreas de conhecimento, pode assumir, assim, “uma parte ativa de um processo intelectual, constantemente a serviço da comunicação, do entendimento e da solução dos problemas” (Vigotsky, 1991). Trata-se de um aprendizado social, baseado no diálogo e na interação em constante processo de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significados, que podem se originar do aprendizado em sala de aula ou da experiência pessoal do aluno. Assim, a escola pode transformar-se no espaço em que o aluno terá condições de analisar a natureza em um contexto entrelaçado de práticas sociais, parte componente de uma realidade mais complexa e multifacetada. O mais desafiador é evitar cair na simplificação de que a educação ambiental poderá superar uma relação pouco harmoniosa entre os indivíduos e o meio ambiente mediante práticas localizadas e pontuais, muitas vezes distantes da realidade social de cada aluno. Cabe sempre enfatizar a historicidade da concepção de natureza (Carvalho, 2001), o que possibilita a construção de uma visão mais abrangente (geralmente complexa, como é o caso das questões ambientais) e que abra possibilidades para uma ação em busca de alternativas e soluções.


E como se relaciona educação ambiental com a cidadania? Cidadania tem a ver com a identidade e o pertencimento a uma coletividade. A educação ambiental como formação e exercício de cidadania refere-se a uma nova forma de encarar a relação do homem com a natureza, baseada numa nova ética, que pressupõe outros valores morais e uma forma diferente de ver o mundo e os homens.


A educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente aprendizagem que valoriza as diversas formas de conhecimento e forma cidadãos com consciência local e planetária.


E o que tem sido feito em termos de educação ambiental? A grande maioria das atividades são feitas dentro de uma modalidade formal. Os temas predominantes são lixo, proteção do verde, uso e degradação dos mananciais, ações para conscientizar a população em relação à poluição do ar. A educação ambiental que tem sido desenvolvida no país é muito diversa, e a presença dos órgãos governamentais como articuladores, coordenadores e promotores de ações é ainda muito restrita.

No caso das grandes metrópoles existe a necessidade de enfrentar os problemas da poluição do ar, e o poder público deve assumir um papel indutor do processo. A redução do uso do automóvel estimula a co-responsabilidade social na preservação do meio ambiente, chama a atenção das pessoas e as informa sobre os perigos gerados pela poluição do ar. Mas isso implica a necessidade de romper com o estereótipo de que as responsabilidades urbanas dependem em tudo da ação governamental, e os habitantes mantêm-se passivos e aceitam a tutela.


O grande salto de qualidade tem sido feito pelas ONGs e organizações comunitárias, que tem desenvolvido ações não formais centradas principalmente na população infantil e juvenil. A lista de ações é interminável e essas referências são indicativas de práticas inovadoras preocupadas em incrementar a co-responsabilidade das pessoas em todas as faixas etárias e grupos sociais quanto à importância de formar cidadãos cada vez mais comprometidos com a defesa da vida.


A educação para a cidadania representa a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação em potenciais caminhos de dinamização da sociedade e de concretização de uma proposta de sociabilidade baseada na educação para a participação.

O complexo processo de construção da cidadania no Brasil, num contexto de agudização das desigualdades, é perpassado por um conjunto de questões que necessariamente implica a superação das bases constitutivas das formas de dominação e de uma cultura política calcada na tutela. O desafio da construção de uma cidadania ativa configura-se como elemento determinante para constituição e fortalecimento de sujeitos cidadãos que, portadores de direitos e deveres, assumam a importância da abertura de novos espaços de participação.


Atualmente o desafio de fortalecer uma educação ambiental convergente e multirreferencial é prioritário para viabilizar uma prática educativa que articule de forma incisiva a necessidade de se enfrentar concomitantemente a degradação ambiental e os problemas sociais. Assim, o entendimento sobre os problemas ambientais se dá por uma visão do meio ambiente como um campo de conhecimento e significados socialmente construído, que é perpassado pela diversidade cultural e ideológica e pelos conflitos de interesse. Nesse universo de complexidades precisa ser situado o aluno, cujos repertórios pedagógicos devem ser amplos e interdependentes, visto que a questão ambiental é um problema híbrido, associado a diversas dimensões humanas. Os professores(as) devem estar cada vez mais preparados para reelaborar as informações que recebem, e dentre elas, as ambientais, a fim de poderem transmitir e decodificar para os alunos a expressão
dos significados sobre o meio ambiente e a ecologia nas suas múltiplas determinações e intersecções. A ênfase deve ser a capacitação para perceber as relações entre as áreas e como um todo, enfatizando uma formação local/global, buscando marcar a necessidade de enfrentar a lógica da exclusão e das desigualdades. Nesse contexto, a administração dos riscos socioambientais coloca cada vez mais a necessidade de ampliar o envolvimento público por meio de iniciativas que possibilitem um aumento do nível de consciência ambiental dos moradores, garantindo a informação e a consolidação institucional de canais abertos para a participação numa perspectiva pluralista. A educação ambiental deve destacar os problemas ambientais que decorrem da desordem e degradação da qualidade de vida nas cidades e regiões.


À medida que se observa cada vez mais dificuldade de manter-se a qualidade de vida nas cidades e regiões, é preciso fortalecer a importância de garantir padrões ambientais adequados e estimular uma crescente consciência ambiental, centrada no exercício da cidadania e na reformulação de valores éticos e morais, individuais e coletivos, numa perspectiva orientada para o desenvolvimento sustentável.


A educação ambiental, como componente de uma cidadania abrangente, está ligada a uma nova forma de relação ser humano/natureza, e a sua dimensão cotidiana leva a pensá-la como somatório de práticas e, conseqüentemente, entendê-la na dimensão de sua potencialidade de generalização para o conjunto da sociedade.


Entende-se que essa generalização de práticas ambientais só será possível se estiver inserida no contexto de valores sociais, mesmo que se refira a mudanças de hábitos cotidianos.


A problemática socioambiental, ao questionar ideologias teóricas e práticas, propõe a participação democrática da sociedade na gestão dos seus recursos atuais e potenciais, assim como no processo de tomada de decisões para a escolha de novos estilos de vida e a construção de futuros possíveis, sob a ótica da sustentabilidade ecológica e a eqüidade social.


Torna-se cada vez mais necessário consolidar novos paradigmas educativos, centrados na preocupação de iluminar a realidade desde outros ângulos, e isto supõe a formulação de novos objetos de referência conceituais e, principalmente, a transformação de atitudes.

SUSTENTABILIDADE, MOVIMENTOS SOCIAIS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Talvez uma das características mais importantes do movimento ambientalista seja a sua diversidade. Esse amplo espectro de práticas e atores confere-lhe um caráter multissetorial que congrega inúmeras tendências e propostas orientadoras de suas ações, considerando valores como eqüidade, justiça, cidadania, democracia e conservação ambiental. Nesse amplo universo de ONGs, algumas fazem trabalho de base, outras são mais voltadas para a militância, outras têm um caráter mais político e outras implementam projetos demonstrativos. Embora ocorra uma certa queda na capacidade mobilizatória dos movimentos ambientalistas, observa-se também um grau de amadurecimento das práticas e a consolidação de um perfil de atuação de instituições numa perspectiva proativa e propositiva, dentro de moldes de sustentabilidade. O que representa a marca da atuação das ONGs? Seus pontos fortes estão na sua credibilidade e capital ético; na sua eficiência quanto à intervenção na microrrealidade social (grupos e comunidades), o que lhes permite formular aspirações e propor estratégias para atendê-las; na maior eficiência quanto à aplicação de recursos e agilidade na implementação de projetos que têm a marca da inovação e da articulação da sustentabilidade com a eqüidade social.


O ambientalismo ingressa nos anos 90 constituindo-se como um ator relevante que, embora carregue consigo as marcas do seu processo de afirmação, assume um caráter ampliado, baseado num esforço cada vez mais claramente planejado de diálogo com outros atores sociais.


As questões que o ambientalismo suscita estão hoje muito associadas às necessidades de constituição de uma cidadania para os desiguais, à ênfase dos direitos sociais, ao impacto da degradação das condições de vida decorrentes da degradação socioambiental, notadamente nos grandes centros urbanos, e à necessidade de ampliar a assimilação, pela sociedade, do reforço a práticas centradas na sustentabilidade por meio da educação ambiental.


O salto de qualidade do ambientalismo ocorre na medida em que se cria uma identidade crescente entre o significado e dimensões das práticas, com forte ênfase na relação entre degradação ambiental e desigualdade social, reforçando a necessidade de alianças e interlocuções coletivas.


Apesar de a maior parte das entidades ser baseada na militância voluntária não remunerada, observa-se, nos últimos anos, um crescente esforço de profissionalização, ainda que isso ocorra em um número muito restrito de entidades. Um aspecto bastante polêmico está relacionado com a representatividade de entidades nos diversos tipos de conselhos e comissões. O que se nota é a existência de organizações que praticamente concentram suas atividades associadas à participação em espaços de representação.

Trata-se de uma lógica bastante perversa, gerada pela dinâmica de institucionalização de entidades centradas em poucas pessoas, que têm muita capacidade de ocupar espaços e que, mesmo sem trabalho de base e inclusive pouca legitimidade no próprio movimento ambiental, articulam a manutenção de sua presença.


As coalizões na sociedade civil vêm-se fortalecendo, explicitando escolha de
temas e questões a serem enfrentadas em nome da busca de objetivos comuns, de
modo a configurar a inflexão de uma dinâmica reativa para uma dinâmica propositiva, que aproxima as ONGs e movimentos da mídia e que centra a atuação na coleta, sistematização e disseminação de informações.


Nessa direção, as articulações têm possibilitado o crescente fortalecimento de um pólo político interno que integra as ONGs no centro do processo de pressão e gestão, representando, portanto, uma inflexão importante numa agenda até recentemente trazida de fora para dentro.


Apesar do pequeno reconhecimento do papel das ONGs, do que decorre reduzido interesse da sociedade brasileira em financiar de forma voluntária suas organizações da sociedade civil, observa-se um aumento da sua legitimidade e da sua institucionalidade.


O ambientalismo do século XXI tem uma complexa agenda pela frente. De um lado, o desafio de uma participação cada vez mais ativa na governabilidade dos problemas socioambientais e na busca de respostas articuladas e sustentadas em arranjos institucionais inovadores, que possibilitem uma “ambientalização dos processos sociais”, dando sentido à formulação e implementação de uma Agenda 21 no nível nacional e subnacional. De outro, a necessidade de ampliar o escopo de sua atuação, mediante redes, consórcios institucionais, parcerias estratégicas e outras engenharias institucionais que ampliem seu reconhecimento na sociedade e estimulem o envolvimento de novos atores.


Se o contexto no qual se configuram as questões ambientais é marcado pelo conflito de interesses e uma polarização entre visões de mundo, as respostas precisam conter cada vez mais um componente de cooperação e de definição de uma agenda que acelere prioridades para a sustentabilidade como um novo paradigma de desenvolvimento. Não se devem esquecer, no caso, das determinações estruturais decorrentes de um sistema globalizado, de um padrão de consumo que promove o desperdício naquelas sociedades e segmentos que dele fazem parte, bem como a dualidade entre os que “têm” e os que “não têm”.


O desafio que está colocado é o de não só reconhecer, mas estimular práticas que reforcem a autonomia e a legitimidade de atores sociais que atuam articuladamente numa perspectiva de cooperação, como é o caso de comunidades locais e ONGs. Isto representa a possibilidade de mudar as práticas prevalecentes, rompendo com as lógicas da tutela e da regulação, definindo novas relações baseadas na negociação, na contratualidade e na gestão conjunta de programas e atividades, o que introduz um novo significado nos processos de formulação e implementação de políticas ambientais.


Trata-se, portanto, de repensar o público por meio da sociedade e de verificar as dimensões da oferta institucional e a criação de canais institucionais para viabilizar novas formas de cooperação social. Os desafios para ampliar a participação estão intrinsecamente vinculados à predisposição dos governos locais de criar espaços públicos e plurais de articulação e participação, nos quais os conflitos se tornam visíveis e as diferenças se confrontam como base constitutiva da legitimidade dos diversos interesses em jogo, ampliando as possibilidades de a população participar mais intensamente dos processos decisórios como um meio de fortalecer a sua co-responsabilidade na fiscalização e controle dos agentes responsáveis pela degradação socioambiental.


O momento atual exige que a sociedade esteja mais motivada e mobilizada para assumir um caráter mais propositivo, assim como para poder questionar de forma concreta a falta de iniciativa dos governos para implementar políticas pautadas pelo binômio sustentabilidade e desenvolvimento num contexto de crescentes dificuldades para promover a inclusão social. Para tanto é importante o fortalecimento das organizações sociais e comunitárias, a redistribuição de recursos mediante parcerias, de informação e capacitação para participar crescentemente dos espaços públicos de decisão e para a construção de instituições pautadas por uma lógica de sustentabilidade.


Diversas experiências, principalmente das administrações municipais, mostram que, havendo vontade política, é possível viabilizar ações governamentais pautadas pela adoção dos princípios de sustentabilidade ambiental conjugada a resultados na esfera do desenvolvimento econômico e social.


Nessa direção, a educação para a cidadania representa a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação em potenciais fatores de dinamização da sociedade e de ampliação do controle social da coisa pública, inclusive pelos setores menos mobilizados. Trata-se de criar as condições para a ruptura com a cultura política dominante e para uma nova proposta de sociabilidade baseada na educação para a participação. Esta se concretizará principalmente pela presença crescente de uma pluralidade de atores que, pela ativação do seu potencial de participação, terão cada vez mais condições de intervir consistentemente e sem tutela nos processos decisórios de interesse público, legitimando e consolidando propostas de gestão baseadas na garantia do acesso à informação e na consolidação de canais abertos para a participação, que, por sua vez, são precondições básicas para a institucionalização do controle social.


Concluímos, afirmando que o desafio político da sustentabilidade, apoiado no potencial transformador das relações sociais que representam o processo da Agenda 21, encontra-se estreitamente vinculado ao processo de fortalecimento da democracia e da construção da cidadania. A sustentabilidade traz uma visão de desenvolvimento que busca superar o reducionismo e estimula um pensar e fazer sobre o meio ambiente diretamente vinculado ao diálogo entre saberes, à participação, aos valores éticos como valores fundamentais para fortalecer a complexa interação entre sociedade e natureza. Nesse sentido, o papel dos professores(as) é essencial para impulsionar as transformações de uma educação que assume um compromisso com a formação de valores de sustentabilidade, como parte de um processo coletivo.


A necessidade de uma crescente internalização da problemática ambiental, um saber ainda em construção, demanda empenho para fortalecer visões integradoras que, centradas no desenvolvimento, estimulem uma reflexão sobre a diversidade e a construção de sentidos em torno das relações indivíduos-natureza, dos riscos ambientais globais e locais e das relações ambiente-desenvolvimento. A educação ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para repensar práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade planetária mais eqüitativa e ambientalmente sustentável.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf