sexta-feira, 28 de junho de 2013

Conheça os alimentos ideais para diabéticos

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Uma alimentação saudável é extremamente importante na vida dos diabéticos. A dieta para as pessoas que possuem a doença não precisa ser sem sabor nem sem tempero, mas ela deve ter alguns cuidados especiais.
De acordo com a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde, o diabético deve cortar de sua dieta alguns alimentos: açúcar, mel, caldo de cana, melado, rapadura; carboidratos de alto índice glicêmico e pobres em fibras como refrigerantes, balas, biscoitos doces, farinha branca, bebidas alcoólicas, café, fumo e deve ainda evitar o consumo excessivo de sal.
A nutricionista diz que é importante que o paciente que tem diabetes pratique atividades físicas de forma regular e orientada, pois isso melhora a ação da insulina, contribuindo para o controle da glicose. “As refeições devem ser realizadas com intervalos máximos de três a quatro horas, totalizando de cinco a seis porções ao dia, evitando permanecer em jejum prolongado. É importante ainda realizar uma refeição leve antes de dormir e tomar café da manhã assim que acordar”, explica Bruna.

Confira os alimentos que auxiliam no combate do diabetes:

Alimentos fontes de fibras solúveis: em contato com o líquido no interior do estômago formam uma espécie de “gel” que retarda o esvaziamento gástrico, dificultando o acesso das enzimas digestivas aos alimentos e retardando o aumento da glicemia.

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Portal da Band dá exemplos de alimentos que são fontes de fibras solúveis:

Farinha ou biomassa de banana verde:
fonte de amido resistente, um tipo de fibra solúvel;

Aveia: fonte de betaglucana;
Semente de linhaça: fonte de fibras solúveis e insolúveis, que retardam a absorção da glicose, além de ser rica em ômega 3, de ação antiinflamatória, que tem relação com o tratamento do diabetes;

Canela: a inclusão de canela na dieta de diabéticos melhora o controle da glicose. Isso porque a canela aumenta a sensibilidade do organismo à ação da insulina;

Aloe Vera:
é fonte da fibra solúvel glucomannam, responsável pela ação da aloe vera na redução do nível de glicose.

Vegetais folhosos verde escuros, oleaginosas, cereais integrais e sementes:
além de serem fontes de fibras são ricos em magnésio, mineral que melhora a ação da insulina, facilitando o transporte de glicose para dentro das células.

Levedo de cerveja, cereais integrais, cogumelos, oleaginosas, gérmen de trigo, brócolis:
são fontes de cromo, mineral que potencializa a ação da insulina.

Cereais integrais, oleaginosas, carnes e ostras:
são fontes de zinco. A deficiência dele está relacionada à diminuição da secreção da insulina, levando ao aumento dos níveis de glicose.

Flavonóides encontrados nas frutas, chá verde e suco de uva integral:
úteis no tratamento do diabetes e na prevenção e controle das complicações crônicas.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Vegetais: Mais Pobres, Menos Ricos ou Superiores?

 

Dr George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas
Agosto de 2007

www.nutriveg.com.br


A pergunta pode variar na sua forma, mas é comum escutar o questionamento que sugere que os produtos animais seriam superiores pelo simples fato (e que nem sempre é fato) de serem mais concentrados em alguns nutrientes. A sugestão implícita é que se um alimento é mais rico, não poderia haver um motivo plausível para optar por outro, menos rico. Mais errada ainda é a presunção de que “menos rico” é igual a “mais pobre”.


Sim, os produtos cárneos são uma boa fonte de ferro, uma fonte excelente, e os vegetais não são uma fonte tão boa quanto eles. Mas isso faz dos vegetais uma fonte ruim deste nutriente? Bem, se o fígado de um animal é uma fonte incrível de ferro, isso faz da carne uma fonte ruim de ferro? É claro que não. Da mesma maneira, apenas porque um bife contém mais ferro do que um brócolis, isso não faz do brócolis uma fonte ruim de ferro. Se formos considerar ainda que o consumo excessivo de alguns nutrientes pode ser nocivo (como certamente é o caso do ferro), veremos que o brócolis é na verdade uma fonte superior deste mineral.


E quanto aos laticínios? Não há um vegetal comumente consumido que seja capaz de fornecer uma quantidade de cálcio com a mesma facilidade que os laticínios podem fazê-lo. Mas nem por isso as fontes vegetais deste mineral são descartáveis, simplesmente porque o leite é uma fonte superior. Devemos admitir que teremos que consumir uma quantidade maior (em medida de volume) de alimentos vegetais para obtermos a mesma quantidade de cálcio, mas isso não é necessariamente um problema. Na verdade, muitas pessoas na nossa sociedade penam para conseguir manterem-se dentro de uma faixa desejável de consumo alimentar, comumente errando para o excesso.


Os vegetais em geral ofertam mais nutrientes para cada caloria ingerida, e o resultado é que precisamos de um volume maior de alimentos para ingerir a mesma quantidade de calorias, com a vantagem de que com isso ingerimos também uma quantidade maior de nutrientes desejáveis. Mais volume, menos calorias, mais nutrientes. Por que é então que alguns (profissionais de saúde inclusive) reagem com aversão quando apresentados com uma proposta alimentar que pede para consumirmos fontes vegetais de cálcio, proteína e ferro, que é o mesmo que propor que consumamos uma quantidade maior de alimentos sem que isto implique em consumirmos uma quantidade maior de calorias? Eu desconheço a resposta a essa pergunta, mas a minha hipótese é a de que essa reação esteja orientada pela falta de informação. A segunda hipótese aponta para a mera falta de raciocínio lógico.
Para conseguirmos 280 mg de cálcio, por exemplo, podemos optar por ingerir 250 mL de leite de vaca, o que ofertará 150 calorias, das quais 50% serão derivadas de gorduras (8 gramas). Vamos estabelecer um valor arbitrário para medir a saciedade. Se o exemplo for aplicado a um queijo amarelo (variedade que contém mais cálcio), a situação calórica, de percentual de gordura e de poder de saciedade se agravará (mais calorias e mais gordura para menos saciedade). Mas se ao contrário, escolhermos obter a mesma quantidade de cálcio (280 gramas) de um vegetal verde-escuro (como o quiabo por exemplo), teremos que ingerir um volume maior do alimento (350 gramas – o que significa maior saciedade) e ainda ficamos com um valor de apenas 110 calorias para essa grande porção. A quantidade de gordura que acompanha todo este cálcio e o grande volume de alimentos é irrisória (menos do que meio grama), o que deixa uma excelente oportunidade para prepararmos o vegetal deliciosamente, utilizando temperos compostos por óleos vegetais – uma gordura qualitativamente superior à do leite, sendo que na maioria dos óleos vegetais predominam as gorduras mono e poliinsaturadas, enquanto que no leite metade das gorduras são do tipo saturada.


O exemplo acima, que compara o leite de vaca ao quiabo, é meramente didático. Não pretendo aqui sugerir que alguém consuma 1 kg de quiabo por dia para poder ingerir a sua necessidade (por exemplo) de 1 grama de cálcio. O exemplo visa ilustrar o quanto é possível obter em termos de vantagens quando escolhemos um misto de fontes vegetais de cálcio (o que inclui também outros vegetais verde-escuros, castanhas, sementes, feijões, soja, lentilha, ervilha, grão-de-bico e muitas variedades de frutas) ao invés de uma única fonte rica e de origem animal. Se analisarmos bem, veremos que a opção que parece à primeira vista “menos rica”, mostra-se como sendo na prática uma opção mais rica depois de considerarmos outros fatores.


Além de consumirmos menos calorias, menos gordura (e menos gordura saturada) e ainda obtermos uma maior saciedade, o que mais ganhamos quando fazemos a opção por fontes vegetais de cálcio? Beta-caroteno, clorofila, fibras e licopeno, luteína... são apenas alguns exemplos de nutrientes e outras substâncias protetoras que recebemos como um “bônus” quando escolhemos uma fonte de cálcio que seja diferente do leite de vaca, ou a secreção mamária de um animal não-humano comumente consumida em nossa sociedade como alimento para animais humanos que já passaram do período de amamentação. Vale também notar que a quantidade de colesterol nos vegetais é sempre zero, enquanto que para os laticínios a situação não é tão favorável.


Se aplicarmos este exercício para outros alimentos de origem animal e em relação a outros nutrientes, o resultado será semelhante: ao escolhermos fontes menos concentradas em um único nutriente, criamos a possibilidade de inserir na dieta outros alimentos que trazem consigo uma variedade maior de substâncias de interesse para nutrição e proteção do organismo.


Sim, a carne é uma excelente fonte de ferro e de proteína e os laticínios são uma excelente fonte de cálcio. Mas isto não significa que os vegetais não sejam também uma boa fonte destes nutrientes. Ao pretendermos julgar a superioridade de uma dieta pela sua habilidade em atender prontamente à necessidade de um ou de outro nutriente especificamente, corremos um grande risco de errar. Ao analisarmos a situação de maneira cuidadosa e com uma visão mais abrangente, podemos constatar que a escolha por fontes “menos excelentes” significa na verdade escolher a possibilidade de praticar uma dieta mais saudável, em que ao mesmo tempo que não deixa faltar o que é essencial (proteína, cálcio, ferro, etc), ainda oferece uma quantidade maior daquilo que é desejável (substâncias protetoras e saciedade) e uma quantidade menor daquilo que é nocivo quando consumido em excesso (colesterol e gorduras).

domingo, 23 de junho de 2013

Como ensinar as crianças a comer comida saudável

– por Mauro Carnassale

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Todo pai e mãe que ama seus filhos preocupa-se com a saúde deles. Tenho certeza, querido amigo(a), se você está lendo este artigo é porque deseja o melhor para seus filhos, e isso é louvável. No entanto, muitos erros são cometidos nessa importante área da vida, com consequências terrenas e eternas. Por essa razão, gostaria de ampliar o tema para “Como ensinar os filhos a ser temperantes”, onde temperança é definida pela inspiração, como: “dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável” Temperança, p. 138.

Primeira questão: quando se deve começar a ensinar temperança aos filhos, e quem deve ministrar? Vejamos o que se encontra no livro Conselhos sobre o Regime Alimentar, página 246: “… a temperança e o domínio próprio devem ser ensinados desde o berço. Sobre a mãe deve repousar em grande parte a responsabilidade dessa obra”.

Segunda e não menos importante questão: qual o método ideal de ensino, e por que é pouco utilizado? Leiamos a resposta no livro Orientação da Criança, página, 55 (grifo nosso):

“Os pais gostam demais da comodidade e do prazer, para desempenharem na vida do lar a obra que Deus lhes designou. Não veríamos o terrível estado de maldade que existe entre a juventude atual se esta tivesse sido devidamente educada em casa. Se os pais realizassem a obra que lhes foi dada por Deus e ensinassem aos filhos arestrição, abnegação e domínio próprio, tanto por preceito como pelo exemplo, verificariam que, ao estarem procurando cumprir o seu dever, de modo a receber a aprovação de Deus, estariam aprendendo preciosas lições na escola de Cristo”.

Portanto, primeiramente os pais precisam ser temperantes. O adágio “faça o que eu digo, mas  não faça o que eu faço” é ineficaz na obra de educar. Por essa razão, querido pai ou mãe, peça a Deus o arrependimento sincero de tudo que contrarie Sua vontade, estude o assunto com afinco, e apegue-se, de todo o coração, à graça perdoadora e transformadora de Cristo. Assim, certamente a sua vida revelará o fruto do Espírito, que inclui a temperança.

Há muitas questões práticas que podemos abordar, que variam de acordo com a idade dos filhos, mas todas passam pela obediência. Os pais são autoridade no lar. Filhos que não aprenderem a obedecer aos pais terão grande dificuldade em obedecer a Deus. Vejamos alguns procedimentos aplicados em minha família que, com a ajuda do Senhor, foram muito úteis na tarefa de ensinar a temperança:

Primeiro passo: disciplinar o horário de todas as atividades dos filhos, principalmente dormir, acordar e refeições. Fazer somente três refeições por dia (melhor seriam duas para crianças acima de dois anos) e nada entre elas, exceto água. Nada significa nada mesmo, nem suquinho, frutinha, chicletes, lactobacilos, etc. E água é água, não é refrigerante, e deve ser tomada suficientemente. O sentimento de sede, pelas crianças, pode ser confundido com fome, então, se não estiver na hora da refeição e a criança disser que está com fome, ofereça-lhe água e nada mais. Há pais que não suportam a ideia de negar comida aos filhos, mas quem ama verdadeiramente terá que aprender a dizer “não” a tudo o que é prejudicial. Lembre-se, no entanto, que a vontade do filho deve ser treinada, não anulada. Peça a Deus para lhe ajudar a ensinar os filhos a entenderem a verdadeira motivação da obediência – o amor.

Segundo passo: comece sua reforma alimentar pelo supermercado, comprando somente o que é saudável. Para saber o que é saudável, estude sobre o assunto na fonte pura da Verdade – Bíblia e Espírito de Profecia. Se tiver somente bons alimentos em casa, esses é que serão consumidos. Se seus filhos costumeiramente levam dinheiro para comer fora, troque-o por lanche (refeição) feito em casa. Dá mais trabalho? Sem dúvida, mas também traz saúde. O que você prefere?

Terceiro passo: quem faz o prato dos filhos são os pais. Conforme vão crescendo elas deverão aprender a servirem-se (sempre sob supervisão dos pais), mas enquanto não conhecem o valor nutricional dos alimentos, quem deve fazer o prato deles são os pais, sem perguntar o que eles querem. Os pais, não os filhos pequenos e ignorantes ainda, devem saber o que deve ser ingerido para se ter boa saúde. Os pais devem perceber se um alimento, mesmo saudável, não faz bem ao filho, e não oferecê-lo. Preferências podem ser respeitadas numa eventual repetição, mas o primeiro prato deve estar totalmente consumido antes de ser reposto, se for necessário a critério dos pais, qualquer outro alimento ou a sobremesa. Nem avós, nem empregadas estão aptas para essa tarefa. Esse dever é dos pais, principalmente da mãe, que precisa estar presente no lar para educar seus filhos. Não há como terceirizar essa responsabilidade sem colocar a herança do Senhor em grande risco.

Observação: o ambiente da refeição deve ser o mais agradável possível. Desligue a TV, converse sobre bons assuntos, seja cortês e alegre à mesa. Nada de broncas nessa hora, nem imponha à criança que ela coma tudo. Faça o prato dela com equilíbrio, contendo tudo de bom que ela precisa comer e na quantidade adequada ao porte físico dela (não ao seu), e deixe-a à vontade. Se ela não quiser comer, não tem problema algum. Não crie atritos, nem proponha barganhas do tipo: “se você não comer tudo, não terá sobremesa”; ou “se você comer tudo, eu deixo você fazer isso”, ou “lhe darei aquilo”, etc. Barganhar com um filho para que coma é ridiculamente vergonhoso. Nem fique fazendo comparações do tipo: “veja que bonito, seu irmão comeu tudo”; essa não deve ser a motivação correta para comer. Também não fique valorizando demais a comida, tentando seduzi-lo de muitas formas para que se alimente. Deixe que sobre no prato e guarde o prato com a sobra na geladeira. Não lhe dê nada, a não ser água nesse intervalo. Na próxima refeição sirva primeiro essa sobra (sem aquecer ou melhorar a aparência, apenas tire um pouco antes do refrigerador). Somente depois que a criança comeu toda a sobra, complemente com a refeição do momento. Peça a ajuda de Deus para aplicar essa regra com amabilidade e com firmeza. Esteja certo de que ficar sem comer por uma ou duas refeições, só fará bem a seus filhos (refiro-me a crianças saudáveis, não a portadoras de patologias que devem ser tratadas de modo específico). Geralmente não é necessário repetir esse procedimento mais do que duas ou três vezes. A criança perceberá que quem manda são os pais, que as regras funcionam de verdade e são para o bem dela. Os filhos se sentem amados quando disciplinados com firmeza e amor.

Quarto passo: os filhos precisam de atividade física regular. Propicie atividade física e educativa aos seus filhos, de preferência atividade útil, como jardinagem, agricultura, serviços domésticos, etc., adequados à idade e capacidade física deles; e não deixe de incluir recreação saudável ao ar livre, como caminhadas, passeios, brincadeiras não competitivas, etc. Crianças sedentárias demonstram menos apetite por comida saudável e mais por guloseimas, principalmente se assistem TV. Por favor, não sobrecarregue seu filho com uma quantidade insana de atividades extraescolares (inglês, piano, pintura, etc.), esse sobrecarga acadêmica poderá causar-lhe ansiedade e frequentemente alterações no apetite, às vezes, provocando inapetência, outras, vontade de comer a toda hora.

Observação: leia a Bíblia e ore sempre com seus filhos, pelo menos de manhã e à noite. Mostre para eles que Deus lhes incumbiu de educá-los para a eternidade. E o que estão fazendo é para a felicidade deles. Ajude-lhes a entender que o ser humano naturalmente é egoísta, mas pelo poder de Deus podem ser vitoriosos sobre seus maus desejos e inclinações não santificadas. Repita-lhes a ordem divina: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus”(1 Coríntios 10:31) e a promessa: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:13).

Que Deus o abençoe nessa sagrada tarefa de preparar os seus filhos para estarem em pé quando, em breve, Cristo voltar nas nuvens dos céus. Os intemperantes não entrarão na pátria celestial. Você quer estar lá juntamente com seus amados? “Escolhei hoje a quem sirvais… eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).

Por Mauro Carnassale

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A Homeopatia no Brasil

 

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A história da homeopatia no Brasil teve os seus capítulos iniciais quando o médico francês Benoit Jules Mure (1809 -1858) desembarcou no país, com os ensinamentos de  Samuel Hahnemman na bagagem. Mure aportou em terras brasileiras depois de uma peregrinação pela Europa divulgando os princípios da então nova arte médica. Palermo, Paris, Cairo e Malta estiveram em seu roteiro de propaganda homeopática.


Quando desembarcou no Rio de Janeiro, a bordo da barca francesa Eole, em novembro de 1840, Mure estava com 31 anos e repleto de projetos visionários. Filho de um rico burguês de Lyon,formou-se em medicina em Montpellier (um reduto da medicina vitalista) e recuperava-se de uma tuberculose pulmonar – doença comum na época.


O propósito inicial da vinda de Mure ao Brasil era a fundação de uma colônia societária, em Santa Catarina, com a ajuda de cem famílias trazidas de Paris. O médico,representante oficial da Union Industrielle de Paris,  e os colonos franceses foram apresentados ao Imperador em 1841. Com a aprovação de D. Pedro II, no ano seguinte, a colônia do Sahy é fundada. Na região, Mure instala a Escola Suplementar de Medicina e o Instituto Homeopático do Sahy - fundando um dispensário de medicamentos, um centro de ensino com ambulatório e uma comissão de correspondência e redação. Apesar dos esforços, a colônia não vingou.


Benoit Jules Mure continua o trabalho em prol da homeopatia, fazendo palestras  e buscando uma medicina social mais ativa.  Seu objetivo era conseguir um parecer favorável da academia médica para a então nova escola médica. Contrário a exclusão e defensor da saúde pública, o médico francês incorporou a seu projeto de expansão da homeopatia o tratamento dos escravos e dos excluídos do Brasil imperial.

MEDICINA SOCIAL

Mure sabia que precisaria de apoio político e aval acadêmico para conseguir bases mais estáveis para a homeopatia. Então, mobiliza-se para alcançar apoio de instituições, fazendo contatos políticos. O reconhecimento veio, mas a um preço alto. O apoio político trouxe diversos ataques dos opositores. A homeopatia virou polêmica nacional e foi parar nos grandes jornais da época, como o Diário do Comércio.


No dia 10 de dezembro de 1843, abria as portas o Instituto Homeopático Brasileiro. A Rua São José, 59, tornava-se um endereço bastante conhecido. A homeopatia foi, durante todo período de escravidão, a medicina usada pelos escravos, já que ela era de baixo custo e eficiente. Assim, nasciam os consultórios gratuitos. Graças à adesão popular aos tratamentos homeopáticos, a Academia Imperial de Medicina decide abrir os consultórios gratuitos também.

A FASE DE EXPANSÃO

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Diante da empreitada bem sucedida no Rio de Janeiro, Mure e seus colaboradores pensam em expandir a propaganda da Homeopatia a outros estados através de emissários. Os consultórios populares que surgiam no Rio e em outros estados eram abertos com a fortuna pessoal de Mure.


Em 1847, é inaugurada a Sociedade Homeopathica Bahiana, filial do Instituto Homeopático. No final deste mesmo ano, é a vez de do Hospital Homeopático. A inauguração teve a chancela do médico Duque Estrada – que mais adiante autorizou a publicação de panfletos divulgando a homeopatia no combate a cólera. O saber homeopático ganhava os postes das ruas do Rio de Janeiro e São Paulo.


Com a saúde abalada, devido à  reativação da tuberculose pulmonar, o médico pede exoneração do cargo de diretor da Escola Homeopática. Outro médico, Vicente Amorim, assume o posto, e Mure deixa o Brasil em abril de 1848.  Depois da partida de Mure surgem novas organizações homeopáticas, como  a "Sociedade Hahnemanniana" e a "Academia Médico-Homeopática". Benoit Mure falece em 1858 no Cairo.

SÉCULO XX

A homeopatia se desenvolveu até 1920. Após a I Guerra Mundial, o mercado capitalista se expandiu e o espaço para as ciências minoritárias foi suprimido. Inovações tecnológicas atraíram a atenção para a medicina tradicional e o mundo foi envolvido por promessas de tratamentos rápidos e sem dor. Este conjunto de fatores interrompeu a ascensão da homeopatia.


Somente no final dos anos 70, é  que a homeopatia ganha nova força e volta a crescer dentro do cenário mundial. As mudanças de concepções e a busca pelo bem estar e a qualidade de vida provocaram a procura por meios alternativos de saúde.


Em 1980, um novo impulso: a homeopatia é reconhecida como especialidade médica, pelo Conselho Federal de Medicina, e consegue entrar na saúde pública - ainda tímida e sem a estrutura de regularidade necessária. Sem saída, ela ganha força nos consultórios particulares. No final de 2004, o Ministério Público propõe a implementação de uma política nacional de medicinas alternativas, para levar tratamentos como a homeopatia e a fitoterapia ao Sistema Único de Saúde (SUS).


Mais uma vez, a comunidade médica homeopata enxerga a possibilidade de fazer parte do sistema de saúde público e levar a simplicidade e a eficiência do tratamento homeopático àqueles que mais necessitam. Uma nova luta ainda está em curso, para que a homeopatia possa, enfim,estar presente em todas as esferas da medicina brasileira.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Levedo De Cerveja

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O que é Levedo de Cerveja

O levedo de cerveja é um fermento inativo resultante do processo de fermentação da cevada durante a produção de cerveja. O levedo de cerveja é uma das maiores fontes naturais de vitaminas do complexo B e de proteínas, com a vantagem de não possuir colesterol e gordura, característicos das proteínas de origem animal. O levedo de cerveja contém alto teor de proteínas, fibras e vitaminas.

A levedura de cerveja é um alimento precioso e um remédio milenar. Já assim a considerava Hipócrates, o “Pai da Medicina”, bem como os monges das confrarias medievais, que a empregavam nas curas de muitos males, principalmente nas chagas e furunculoses.

As leveduras são fungos ascomicetos, cogumelos microscópicos, que se multiplicam ordinariamente por gemação, conformando, assim, longas fiadas de células (cada uma é um ovóide com a dimensão de 8 a 10 milésimos de milímetro), como as contas de um rosário. O género Saccharomyces compreende várias espécies, de que uma das principais é a levedura de cerveja (saccharomyces cerevisae). É, de longe, a mais apreciada e a mais rica em termos alimentares. Provindo do malte, assegura as proteínas necessárias e completas em todos os aminoácidos, sendo, por isso, ideal para os que não se alimentam de carne.

 

Qual a função do Levedo de Cerveja

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O Levedo de Cerveja tem muitas funções no organismo, mediadas por seus componentes, que são muitas vitaminas e aminoácidos essenciais para o corpo humano.

A levedura de cerveja é rica em proteínas em sua composição temos (45 a 50%) muito digeríveis, possuindo todos os aminoácidos indispensáveis à vida (histidina, arginina, lisina, triptofano, alanina, leucina, isoleucina, cistina, cistaína, glicina, ácido aspártico, ácido glutâmico, fenilalanina, treonina, metionina, tirosina, valina, prolina, serina, etc), glúcidos, auxonas (complexo T), vitaminas (sobretudo do grupo B) e minerais (principalmente fósforo, ferro 3, potássio, cálcio, magnésio, silício, cobre, zinco, selénio, crómio, alumínio). Possui, igualmente, em quantidades consideráveis, lípidos (5 a 20%: estearina, palmitina, ácido aracínico), lecitinas, numerosos esteróis (os principais: ergosterol 4 e zimosterol), enzimas ou diástases (zimases, invertina, maltase, fosfatases, etc).


No que concerne ao teor vitamínico, é considerada a maior e melhor fonte conhecida. Como já dissemos, é riquíssima em complexo B, fator essencial da respiração e nutrição celulares e, assim, da manutenção do equilíbrio orgânico. Vale a pena, pois, determo-nos no seu quadro de vitaminas e factores vitamínicos:

  • B1 (aneurina ou tiamina) – protectora e equilibrante do sistema nervoso e de enorme importância no metabolismo dos glúcidos (registam-se 8 a 15mg por 100gr de levedura).
  • B2 (riboflavina ou lactoflavina) – factor de crescimento, favorece a respiração celular e regenera a flora intestinal (3,5 a 8mg).
  • B5 (ácido pantoténico) – de grande valia para o fígado, os epitélios, as mucosas respiratórias e digestivas (útil nas alergias). A carência produz dificuldades na atenção e na concentração mental, dores de cabeça, transtornos do sono, cãibras musculares e baixo rendimento energético geral. Ajuda a promover o crescimento e a pigmentação dos cabelos, e a cicatrização das feridas, sobretudo no campo da cirurgia (12 a 25mg, 8 vezes mais do que igual conteúdo de cereais).
  • B6 (adermina ou piridoxina) – factor de crescimento, estimulante muscular, favorece a formação de glóbulos vermelhos, protege a pele. Intervém na função adreno-cortical e no metabolismo do enxofre e das purinas. É antagónica à histamina, sendo, por isso, útil nas doenças alérgicas (3 a 10mg, 10 vezes mais do que em igual conteúdo de carne).
  • B9 (ácido fólico) – factor de crescimento e anti-anémica; nutriente do sistema nervoso. É muito necessária na gravidez (0,005 a 0,13mg, 20 vezes mais do que igual conteúdo de farelo de trigo).
  • B12 – intervém activamente na hematopoese (formação dos glóbulos sanguíneos) (não dispomos de valores tabelares).
  • B15 – facilita o aporte de oxigénio a todos os tecidos. Ajuda na síntese das proteínas. Estimula o sistema imunitário. É um protector hepático e combate o colesterol (não dispomos de valores).
  • BX (ácido paraminobenzóico) – é importante na boa utilização das proteínas. Mantém, e em alguns casos recupera, a pigmentação capilar, bem como a elasticidade da pele. Promove a expectoração e é balsâmica nas inflamações do tracto urinário. O seu défice pode causar eczema (0,03 a 0,55mg).
  • PP (nicotinamida) – anti-pelagra, importante para a assimilação dos amidos e gorduras, intervém na formação do sangue e na função dos nervos (30 a 80mg, 10 a 20 vezes mais do que igual conteúdo de carne).
  • Biotina – protectora da pele, anti-seborreica, importante no equilíbrio do crescimento e do sistema nervoso (2 a 7,5mg).
  • Colina – tem acção fisiológica sobre a pressão sanguínea, como antagonista da adrenalina, e na regulação dos movimentos peristálticos do intestino. Opõe-se à sedimentação de gordura a nível hepático, sendo útil nas cirroses (0,1 a 1,2mg).
  • Inositol – tem papel determinante e regulador na reprodução celular, sendo anti-cancerígeno. Combate a alopecia (queda dos cabelos). Contribui para um crescimento equilibrado. Intervém na actividade lipotrópica e na motilidade intestinal (80 a 160mg).
  • Ergosterol (provitamina D) – está intimamente ligado com a vitamina D, auxiliando na boa fixação do cálcio e do fósforo de origem alimentar. É importantíssimo na formação dos ossos e dentes e para a manutenção das suas estruturas. Tem papel na conservação do tónus muscular e na contracção dos músculos (não dispomos de valores).
  • E – é fundamental na manutenção da integridade dos tecidos da reprodução (ovários, testículos), bem como da musculatura e vasculares. É anti-esterilidade e anti-abortiva (conteúdo elevado, embora não disponhamos de valores).
  • Complexo T – promotor do crescimento, útil na anorexia infantil, doença celíaca, osteoporose e raquitismo (não dispomos de valores).

Uma vez que a levedura de cerveja é invulgarmente rica em aminoácidos fundamentais, julgamos útil reproduzir aqui as características básicas que lhes são referentes 5:

  • Arginina – tem papel preponderante na libertação das hormonas de crescimento, intervindo no desenvolvimento muscular e na redução de gordura no organismo. Tem, paralelamente, uma importante acção como retentora do nitrogénio, essencial para o crescimento dos músculos.
  • Lisina – é igualmente útil na libertação das hormonas de crescimento e utilizada para favorecer o crescimento proporcional em crianças extremamente pequenas. Actua na produção da carnitina, a qual tem a propriedade de “queimar” as gorduras em excesso no organismo. Mostrou-se, ainda, útil na prevenção dos vírus de Herpes Zoster.
  • Tirosina – é um derivado do aminoácido fenilalanina. É um precursor da hormona adrenocortical, assim como da dopamina. Actua na actividade mental.
  • Fenilalanina – estimulante da memória e da capacidade cognitiva, bem como da funcionalidade sexual. Revelou-se útil nos tratamentos anti-depressivos. Tem efeitos analgésicos.
  • Histidina – tem vindo a ser utilizada no tratamento da artrite reumatóide. Igualmente, revelou resultados positivos no combate às situações alérgicas. Conjuntamente com a niacina e a piridoxina, sugere ter efeito estimulador a nível da actividade sexual.
  • Ácido aspártico – intervém na síntese das glicoproteínas, além de desempenhar um papel na formação de glicose (conversão de hidratos de carbono, glucose, etc). Parece, ainda, incrementar a capacidade de resistência dos atletas.
  • Treonina – intervém nos processos digestivos, designadamente na função intestinal e no metabolismo dos lípidos ao nível hepático.
  • Cisteína – é um poderoso anti-oxidante que ajuda a proteger o organismo contra as bactérias, vírus, químicos e radiações nocivos. Promove a saúde capilar e a das unhas, acelerando o seu crescimento.
  • Valina – intervém determinantemente na actividade mental, na coordenação dos músculos e no equilíbrio emocional.
  • Metionina – é fundamental para a síntese da carnitina e tem um importante papel no sistema glandular. É anti-tóxica.
  • Serina – é essencial no funcionamento do cérebro.
  • Ácido glutâmico – é o único aminoácido capaz de transpor a barreira entre o sangue e o cérebro. É geralmente utilizado nos tratamentos anti-depressivos, diminuição da memória, senilidade, esquizofrenia, alcoolismo e muitas outras desordens cerebrais (é comum referir que o ácido glutâmico é o combustível do cérebro).
  • Isoleucina – é interveniente no funcionamento cerebral.
  • Glicina – experiências revelaram existir grande concentração de glicina na pele e tecido conjuntivo. Crê-se que seja beneficamente interveniente na regeneração destes tecidos, bem como no crescimento dos músculos.
  • Alanina – tem uma acção directa na redução do colesterol, particularmente quando associada com a arginina e a glicina. Contribui para a regulação dos níveis de açúcar no sangue.
  • Prolina – é um dos principais componentes do tecido conjuntivo que liga e suporta todos os outros tecidos (colagénio). Ajuda a combater a flacidez associada ao envelhecimento. Intervém beneficamente nos processos de cicatrização.

 

Benefícios do Levedo de Cerveja

Está particularmente indicada nos casos de diabetes (devido ao alto teor em glutatião – um péptido sulfurado (composto de ácido glutâmico, cisteina e glicocola), que exerce ação preponderante em todos os fenômenos biológicos e, em particular, nas reações de oxido-redução, nos processos de desintoxicação e de resistência às infecções), furunculose, acne e demais problemas de pele, gravidez, anemias, atrasos de crescimento e desenvolvimento, afecções do sistema linfático (intoxicações e infecções), arteriosclerose, doenças artríticas e alcoolismo.


O levedo de cerveja é um excelente reconstituinte e protetor do sistema nervoso. Possui ação reguladora das glândulas endócrinas, como a tiróide, o pâncreas, as supra-renais, as gônadas. É um tônico geral cardíaco e circulatório. Favorece a assimilação dos alimentos, equilibra e regenera a flora intestinal e é um notável protetor hepático (indicada nos estados pré-cirróticos e nas degenerescências adiposas do fígado). É muito adequada aos desportistas, aumentando-lhes a resistência, favorecendo o trabalho muscular e promovendo a eliminação de toxinas residuais.

 

Fontes de Levedo de Cerveja

Como alimento, usa-se misturada nas saladas, nas sopas, nas hortaliças estufadas, fritas ou cozidas (cerca de uma colher de sobremesa, para crianças; uma ou duas das de sopa, para adultos). Emulsionada em azeite pode barrar fatias de pão, substituindo, com vantagem, o queijo ou a manteiga. Também encontrada no farelo de cereais, na gema de ovo, no melaço de cana, e nas leguminosas secas.


Existe, à venda, levedura isenta de sódio, para as dietas sem sal. Para manter a sua integridade, não deve ser cozinhada, mas, sim, misturada nos outros alimentos, “em cru”, ou pode polvilhar-se, como se faz com o queijo ralado.


Existe uma opção comercializada em comprimidos ou cápsulas, que também tem grande aceitação na prescrição de várias enfermidades.

Levedura de cerveja e o diabetes

Pelo seu alto teor de cromo, o levedo de cerveja pode ser consumido por quem possui diabetes, pois ajuda a regular a produção de insulina, graças ao cromo e a vitamina B.

O levedo de cerveja pode ser encontrado em casas de produtos naturais sendo vendido o pó a granel, e pode ser consumido misturada a saladas, sopas, sucos, vitaminas ou então na ração humana. Não é recomendado cozinhar o levedo, já que assim perde grande partes de suas substâncias benéficas.

sábado, 15 de junho de 2013

Sustentabilidade na Saúde

 

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Muito se tem ouvido falar em sustentabilidade, os ecologistas foram os pioneiros em defender os ambientes naturais e a sua exploração pelo homem. A seguir vieram os arquitetos, preocupados com a poluição visual das grandes cidades e com o desperdício de fontes energéticas e da água nas edificações modernas. Os economistas pegaram carona nessa idéia e logo lançaram a idéia da economia sustentável, ou seja, vamos gastar com inteligência para não faltar logo ali adiante, pena que eles mesmos não tenham se utilizado do próprio discurso para evitar a crise econômica mundial.

Mas o que dizer de Saúde Sustentável? Podemos poupar nossa saúde para alcançarmos a longevidade? Não se trata desse tipo de sustentabilidade que me refiro ao tratar do tema no âmbito da saúde pública. Acontece que a Constituição Federal garante atenção integral à saúde a todo habitante dentro de nossas fronteiras, mas não apresenta a fórmula, quase mágica, para cumprir com essa determinação. Não bastasse essa informação legal, temos uma população com um nível distorcido de suas necessidades de saúde, ainda somos impelidos a comprar idéias mirabolantes impostas pela indústria farmacêutica e de equipamentos hospitalares. É cada vez mais presente a busca por meios diagnósticos sofisticados e medicamentos que prometem curas que até Deus duvida.

Como compatibilizar pacientes cada vez mais exigentes e recursos proporcionalmente mais finitos e escassos?

Parece que a sustentabilidade se encaixa nesse delicado contexto e vai exigir muito dos profissionais envolvidos com a população em geral, especialmente aquelas de baixa renda e tênue condição cultural. Cabe aos médicos, dentistas, enfermeiros, agentes comunitários e todos aqueles envolvidos, direta e indiretamente com esse tipo de público, começar um trabalho determinado a mostrar que noventa (90) por cento dos casos de saúde pública são gerenciados e resolvidos no nível primário e que exames sofisticados devem ter sua hora e vez nos momentos em que forem exigidos, de forma que não sejam desperdiçados apenas para agradar um paciente mais informado ou para agilizar o atendimento que acontece aos borbotões no dia-a-dia das unidades básicas de saúde.

Sustentabilidade significa atendimento humanizado, com o tempo adequado para escutar as queixas dos pacientes, mas expressa também o cumprimento das orientações prescritas, pois não bastam prescrições extensas de medicamentos para cada um dos sintomas apresentados, se o paciente não seguir com a dieta solicitada, não atender aos pedidos de fazer uma atividade física regular, entre outras demandas, nenhum remédio será eficaz sozinho, nenhum exame, por mais aprimorado que seja, será capaz de impedir a progressão de patologias crônicas e degenerativas, presentes com mais freqüência em uma população que alcança alturas recordes de longevidade.

Faz-se vital pensar em soluções com esse grau de resolutividade, sob pena de vermos nossos recursos se esvaírem em pouco tempo e a saúde ser apenas uma meta constitucional, sem a menor possibilidade de ser alcançada.

Fonte: http://doutorleon.blogspot.com.br

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cheesecake de Blueberry (Mirtilo) e Limão – Sem Açucar

Naturalmente doces as blueberries combinam bastante com esse recheio cremoso.

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Crosta
1 1/2 xícaras de farinha de trigo integral
1/4 colher de chá de fermento em pó
1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/4 colher de chá de sal
2 colheres de sopa de manteiga sem sal amolecida
2 colheres de sopa de óleo de canola
1/2 xícara de adoçante
1 ovo grande, levemente batido
1 colher de chá de extrato de baunilha

Cream Cheese
12 oz (340g) cream cheese light 
1/2 xícara de adoçante
1 colher de sopa de amido de milho
2 ovos grandes, ligeiramente batidos
4 colheres de chá de raspas de limão fresco ralado
1 1/2 colher de chá de extrato de baunilha
3 xícaras de mirtilos frescos ou congelados (que estejam parcialmente descongelados)

1 - Pré-aqueça o forno a 350 ° F (180 ° C). Cubra uma assadeira de 9x13 polegadas (23x33 centímetros) com spray antiaderente.

2- Para fazer a crosta: misture a farinha, o fermento, o bicarbonato e o sal em uma tigela média. Bata a manteiga, o óleo e o adoçante com uma batedeira em uma tigela até ficar homogêneo. Adicione o ovo e a baunilha. Bata até ficar homogêneo. Adicione os ingredientes secos e misture com uma espátula de borracha apenas até que os ingredientes secos estejam umedecidos. Transfira a massa para a assadeira preparada. Use um pedaço de filme plástico para pressioná-lo em uma camada uniforme.

3 - Asse a massa, descoberta, até até que inche e começe a dourar nas bordas, cerca de 20 minutos.

4 - Para fazer o recheio de cream cheese: Misture o cream cheese, o adoçante e o amido de milho em uma batedeira ou no processador de alimentos até ficar homogêneo e cremoso. Adicione os ovos, as raspas de limão e baunilha. Bata até ficar homogêneo. Espalhe as blueberries sobre a crosta. Despeje a massa de cream cheese sobre os mirtilos, espalhando uniformemente.

5 - Asse até que o recheio fique definido, de 35 a 40 minutos. Deixe esfriar completamente na assadeira sobre uma gradinha. Corte em 24 barras com uma faca afiada que tenha sido revestida com spray antiaderente. Uma porção é um bar. Cobertas, as barras podem ser mantidas, na geladeira por até 4 dias ou no freezer por até 1 mês.


Informação Nutricional (por porção)
Calorias: 140
Gordura: 6g
Gordura saturada: 3g
Colesterol: 40mg
Sódio: 105 mg
Carboidratos: 17g
Proteína: 3g
Fibra: 1g

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Óleos

 

Óleo de coco extravirgem

É rico em triglicerídeos de cadeia média, gorduras saturadas de rápida digestão. Por isso, ele teria o poder de gerar energia e favorecer o emagrecimento.

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Óleo de canola

Guarda boas doses de gordura monoinsaturada e também de ômega-3. Mas alguns questionam seu uso por causa da origem transgênica. Pode ser radicalismo…

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Óleo de linhaça

É famoso por ter muito ômega-3 e atuar como antioxidante e anti-inflamatório. Está associado a menor risco de diabete tipo 2, complicações cardiovasculares, doenças neurológicas, câncer...

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Óleo de cártamo

Fonte de ácido linoleico, contribuiria para a quebra das células gordurosas. É considerado mais eficiente quando combinado a exercícios aeróbicos e dieta equilibrada.

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Azeite de oliva extravirgem

Reúne gordura monoinsaturada, conhecida por reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom, além de barrar processos inflamatórios e evitar doenças crônicas e degenerativas.

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Fonte: http://saude.abril.com.br

sexta-feira, 7 de junho de 2013

DOCE DE BANANA COM CASCA – Desperdício Zero

Ingredientes:

- 4 bananas inteiras com casca
- 1/2 xícara de chá de suco de laranja
- Açúcar e canela a gosto
- Coco ralado

Como Preparar:
No liquidificador, bata as bananas em pedaços com cascas. Despeje a mistura em uma panela com suco de laranja, açúcar e canela e mexa até descolar do fundo. Como sugestão, apresente o doce em tortinhas ¿ disponíveis em supermercados - com coco ralado polvilhado por cima.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Semente de abóbora torrada


Ingredientes
- Sementes de abóbora secas, óleo e sal
Modo de fazer: colocar as sementes de abóbora em forma untada com um pouco de óleo, salgar as sementes e torrar