sábado, 28 de setembro de 2013

Bolo de fubá sem glúten sem lactose e sem açúcar

 

INGREDIENTES

  • 2 ovos
  • 1 copo de suco de laranja
  • 1 copo de adoçante forno e fogão
  • Menos de ½ copo de óleo de canola
  • 1 copo bem cheio de farinha de milho
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
  • 1 colher (sopa) de fubá

 

MODO DE PREPARO

  1. Bater tudo no liquidificador
  2. Coloque em assadeira untada e polvilhada com creme de arroz
  3. Leve ao forno médio, pré - aquecido, por aproximadamente 40 minutos, ou até dourar
Informaçães Adicionais
  • Você pode incrementar esta receita acrescentando: nozes picadas, amêndoas, castanha do pará ou erva doce.

Fonte: http://tudogostoso.uol.com.br

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Roupas em algodão orgânico: nova geração

 

Você é uma mãe antenada com as questões ambientais do nosso planeta? Então vai gostar do post de hoje do Mil Dicas de Mãe!

Já há algum tempo, as mães ecologicamente corretas podem encontrar roupas feitas em algodão orgânico para vestir seus bebês. Para receber o nome de orgânico, esse algodão deve ter sido cultivado livre de agrotóxicos ou adubos químicos, para que não cause agressão ao meio ambiente.

Agora existe um avanço nessa questão: uma nova geração de roupas está sendo confeccionada com um algodão que, além de ser produzido de forma sustentável, dispensa a etapa de tingimento químico (que gera MUITOS resíduos e contribui sensivelmente para a poluição ambiental). Essas roupas são feitas em algodão naturalmente colorido em diversos tons, como o rosa, o verde, o azul, o marrom claro e o marrom escuro, fruto de muita pesquisa e melhoramento genético. Ou então são tingidas em outras cores, mas com corantes naturais à base de plantas, que causam baixo impacto no ambiente. O amaciamento também é feito naturalmente, com produtos como a manteiga de cupuaçu da Amazônia.

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Achou tudo de bom e quer comprar para o seu filho? Pensou que seria um ótimo presente para o filho daquela amiga super ecológica? Aqui fica o contato de dois locais onde comprar (infelizmente ainda são poucos os lugares que disponibilizam esses produtos de última geração): Chamomilla Baby (minha filha ganhou um macacão de lá e o produto era realmente incrível) e Natures Purest, ambos disponíveis no Brasil.

Fonte: http://www.mildicasdemae.com.br

sábado, 21 de setembro de 2013

Madâmia anticolesterol

 

Uma dieta enriquecida com macadâmias, pequenas oleaginosas mais parecidas com a amêndoa, consegue abaixar em 6% os níveis de colesterol no organismo, segundo um estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. O benefício foi observado depois de se comparar um cardápio tipicamente americano com e sem o acréscimo de macadâmias. A pesquisadora brasileira Maria Gomes da Silva lembra, porém, que 74% do conteúdo delas corresponde a reservas de gordura, quase 20% a mais do que as nozes tradicionais. Então, se a balança merece respeito, é melhor moderar.

Fonte: http://saude.abril.com.br

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pavê de frutas vermelhas com chocolate - Sem Açucar

 

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Bolo:

5 ovos

3 colheres de sopa de adoçante

2 colheres de sopa de farinha de trigo

2 colheres de sopa de farelo de trigo

2 colheres de sopa de chocolate em pó sem açúcar

1 colher de sobremesa de fermento em pó

 

Creme de chocolate

2 xícaras de chá de leite desnatado

2 colheres de sopa de leite em pó desnatado

1 colher de sopa de maisena

2 gemas

1 colher de chá de baunilha

2 colheres de sopa de chocolate em pó em açúcar

 

Cobertura

4 potinhos de iogurte sabor frutas vermelhas

1 pacote de gelatina em pó sem sabor

½ xícara de chá de água

 

Modo de preparo

Bolo: Separe as claras das gemas. Coloque na batedeira as claras em neve e bata por 2 minutos. Acrescente o adoçante e bata por mais dois minutos. Em seguida, retire da batedeira e acrescente a farinha, o farelo, o chocolate e o fermento em pó. Misture delicadamente e despeje em uma fôrma retangular média, previamente untada e enfarinhada. Leve para assar em forno médio preaquecido por 13 minutos. Reserve.

Creme de chocolate: Coloque todos os ingredientes em uma panela e misture bem. Leve ao fogo e mexa sempre até formar um creme gostoso. Deixe esfriar.

Cobertura: Leve ao liquidificador o iogurte com a gelatina previamente dissolvida e aquecida na água por 3 minutos. Reserve.

Montagem: Em uma travessa refratária, coloque o bolo de maneira que cubra todo o fundo da travessa. Em seguida, coloque o creme de chocolate delicadamente. Leve à geladeira por 2 horas. Depois, coloque a cobertura e leve à geladeira por mais uma hora. Sirva em seguida.

Fonte: Sua dieta

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

E Daí?: Dietas Vegetarianas e Perguntas sem Relevância

Dr George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas
Maio de 2008
www.nutriveg.com.br


Apesar do foco da investigação científica acerca das dietas vegetarianas já ter mudado de carências nutricionais para prevenção de doenças há mais de 20 anos, o tema mais freqüente de debate com o público e até mesmo os profissionais de saúde ainda é a adequação nutricional da dieta vegetariana.


Temos as respostas para quase todas as questões nutricionais que já foram levantadas. Mas a maioria dos “desafios” intelectuais que são propostos no dia-a-dia de um vegetariano não passa de um ledo engano. A melhor resposta provavelmente seria simplesmente dizer: “sua afirmação está correta, e daí?”.Isso porque, na maioria dos casos, esses questionamentos trazem afirmações verdadeiras sobre os alimentos, mas são seguidos por uma conclusão equivocada e sem relevância. Nos casos que apresentarei a seguir, essa relevância inexiste.


A carne contém mais ferro do que os vegetais.


É fato. E daí? Não precisamos da melhor fonte, precisamos apenas daquela que nos seja suficiente. É verdade que, em sua maioria, os vegetais contêm menos ferro do que a carne, mas ainda assim eles suprem a nossa necessidade pelo mineral. Se os defendsores de uma dieta onívora fossem levar à risca esse pensamento de que apenas o melhor serve, eles defenderiam o consumo do fígado dos animais exclusivamente, haja vista que este contém mais ferro do que as outras carnes.


Mas o ferro heme (encontrado nas carnes) é mais bem absorvido do que o ferro não-heme (que compõe a totalidade do ferro encontrado nos vegetais).


Sim, ele é mais bem absorvido. Uma pessoa com anemia se recuperará mais rapidamente com o ferro oriundo da carne do que com o ferro oriundo dos vegetais, mas isso não significa que a vegetariana não se recuperará. O que muda é a velocidade da recuperação, que no caso do ferro encontrado nos vegetais (não-heme) pode ser aumentada associando outros fatores à ingestão dos alimentos ricos em ferro, como a ingestão de alimentos ricos em vitamina C, por exemplo. No que diz respeito à manutenção do status de ferro, o ferro não-heme é suficiente para esse propósito, bastando escolher as boas fontes do mineral (leguminosas, oleaginosas, vegetais verde-escuros, frutas secas, melado-de-cana) e excluir da dieta os alimentos que atrapalham a sua absorção, como é o caso dos laticínios, que além de atrapalharem ainda se apresentam como péssimas fontes do nutriente em questão.


Os vegetais não contêm todos os aminoácidos essenciais.


É raro encontrar um vegetal que contenha todos os aminoácidos essenciais, mas isso não tem importância para a nutrição do vegetariano. Ainda que um único vegetal não contenha todos os aminoácidos essenciais, a combinação de uma variedade de vegetais garante o fornecimento de todos eles. Se fôssemos seguir esse raciocínio, chegaríamos à conclusão de que a melhor carne para ser consumida é a carne humana, já que essa é a que mais se aproxima das nossas necessidades, pois tem tudo o que o organismo humano precisa. Mais uma vez, não precisamos do melhor, mas apenas do necessário. Apesar de não apresentarem o mais completo perfil de aminoácidos quando comparados à carne, os vegetais fornecem, de maneira distribuída e equilibrada, todos os aminoácidos que o organismo humano necessita.


O corpo humano não é capaz de digerir a celulose ou as fibras dos vegetais.


Que bom! Mantendo-se intactas, elas podem cumprir o seu papel, que é o de dar volume às fezes e varrer o colesterol para fora do intestino, entre outros. No entanto, algumas não se mantêm intactas, pois são fermentadas nos intestinos por bactérias. Isso gera a formação de substâncias muito importantes para a prevenção de algumas doenças. Se elas fossem digeridas como acontece com alguns animais herbívoros que tem a capacidade de digerir a celulose, perderíamos essas possibilidades. O corpo humano foi desenhado para consumir muitas fibras, que somente os vegetais podem nos fornecer. Ele também foi desenhado para não digeri-las, o que tem efeito benéfico.


Os vegetais não fornecem o colágeno.


É verdade, não possuem. Mas isso não tem qualquer relevância para a saúde humana. Assim como os animais herbívoros, os animais humanos fabricam o seu próprio colágeno a partir das proteínas vegetais que consomem.


O leite de vaca é a melhor fonte de cálcio disponível para a alimentação humana.


Apesar de não ter sido criado para a alimentação humana, é fato que a secreção mamária dos animais mamíferos é uma excelente fonte de cálcio. E daí? Boas fontes vegetais também existem e até superam os laticínios em termos de biodisponibilidade (capacidade de ser absorvido). Os vegetais ricos em cálcio são os mesmos vegetais ricos em ferro, citados acima.


O colesterol é o precursor da testosterona e por isso o consumo do colesterol é essencial para que a testosterona seja produzida.


Fato, seguido de engano. Apesar de ser o precursor da testosterona, o colesterol é produzido pelo nosso fígado e por isso não precisa ser ingerido.


A vitamina B12 não está presente na dieta vegana e isso é prova de que a dieta vegana não é natural à espécie humana.


É verdadeira a afirmação de que a dieta vegana é deficiente em vitamina B12, mas isto está longe de depor contra a naturalidade do veganismo à espécie humana. A vitamina B12 é produzida por bactérias, que já foram mais presentes na contaminação de nossos alimentos, o que mudou em tempos recentes com mudanças em nossos hábitos de higiene. Portanto, não é a dieta vegana que não é natural à espécie humana, mas sim a espécie humana que não é mais natural ao seu ambiente. A solução por esse problema causado por hábitos modernos é uma solução igualmente moderna: a suplementação.
O fato é que as dietas vegetariana ou vegana são possíveis e adequadas. Toda tentativa em provar que elas não o são começa pela desinformação, passa por uma postura defensiva e termina na manipulação das informações.


Enquanto ainda temos que conviver com a desinformação por parte dos que contestam a dieta vegetariana, é importante mantermo-nos seguros e aptos para contestar e informar os que se mostram dispostos a isso. Quando se trata de defender o que está certo, a informação é a principal arma.

domingo, 15 de setembro de 2013

Produtos ecológicos para uma sociedade sustentável


por Márcio Augusto Araújo*


Um dos mercados de maior potencial neste século é o de produtos ecológicos voltados ao consumidor final. Sem deixar nada a desejar aos outros dois grandes nichos do século –a informática e a biotecnologia-, esse é um mercado ainda pouco ou quase nada explorado no Brasil e América do Sul, embora já seja uma realidade na União Européia e Oceania (Austrália e Nova Zelândia), onde a força e consciência ambiental dos consumidores já fazem parte da cidadania daqueles povos.


No Brasil, quando se fala em produto ecológico, quase sempre vem à mente a idéia de artefatos elaborados artesanalmente com matériasprimas naturais ou, em âmbito empresarial, de equipamentos e sistemas para controle de emissão de poluentes, tratamento de efluentes e resíduos industriais. Para o consumidor final, contudo, o conhecimento do que seja um produto ecológico comercial para seu uso ainda é algo
distante.


Produto ecológico é todo artigo que, artesanal, manufaturado ou industrializado, de uso pessoal, alimentar, residencial, comercial, agrícola e industrial, seja não-poluente, não-tóxico, notadamente benéfico ao meio ambiente e à saúde, contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico e social sustentável.

Exemplos
O uso de matérias-primas naturais renováveis, obtidas de maneira sustentável ou por biotecnologia não-transgênica, bem como a reciclagem de matérias-primas sintéticas por processos tecnológicos limpos (sem a emissão de poluentes e sem o uso de insumos agressivos) permitem classificar um produto a partir de critérios ambientais. Para exemplificar, alimentos orgânicos são produtos ecológicos, como também o são roupas de algodão orgânico, de juta (fibra vegetal) e couro vegetal (emborrachado de látex imitando o couro); cosméticos não-testados em animais; produtos de limpeza biológicos, inseticidas biológicos, roupas de PET reciclado ou de hemp industrial, adesivos à base de óleos vegetais, tintas à base de silicato de potássio ou caseína de leite, plásticos biodegradáveis, chapas de plástico reciclado, telhas recicladas, combustível vegetal (biodiesel), biogás, tijolos de solo-cimento e muito outros, que podem ser incorporados ao cotidiano de qualquer cidadão.


Equipamentos energeticamente eficientes, não-poluentes, que utilizem tecnologias limpas ou renováveis (como sistemas de energia eólica, solar, para conversão de biomassa em energia e microusinas) também são sustentáveis, uma vez que são capazes de atender a demanda por energia, sem esgotar os recursos naturais ou alterar drasticamente a geografia dos ecossistemas.

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Por uma política econômica verde

A proposta do IDHEA – Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica ao mercado brasileiro é o desenvolvimento e a fabricação de ecoprodutos em larga escala voltados ao consumidor final, como forma de colocar em prática o desenvolvimento sustentável e reverter o quadro de devastação ambiental e de esgotamento dos recursos naturais, que ocorrem para atender à demanda das sociedades urbanas.


O produto ecológico é capaz de despertar a consciência eco-social da comunidade e educar
ambientalmente quem o produz e quem o consome. O Brasil é o país mais rico do mundo em matériasprimas naturais renováveis (mais de 20% da biodiversidade planetária), tem um lixo abundante e ainda pouco aproveitado (245 mil toneladas/dia), além de milhões de toneladas de residuos agrícolas e industriais sem qualquer uso. Em suma, o país reúne todas as condições para ser um verdadeiro celeiro de ecoprodutos e materiais reciclados, gerando emprego e levando cidadania a milhões de pessoas, tornando-se um modelo de sustentabilidade para outras nações. Tecnologia, know-how e criatividade não faltam para isso.


Com incentivos e política adequada, esses produtos poderiam ser exportados para mercados ávidos por artigos verdes como o europeu, australiano e muitos outros. Hoje, artigos brasileiros já são exportados para a Europa, assim como ecoprodutos alimentícios, casos da soja e açaí orgânicos. Organismos governamentais divulgaram a cifra de US$ 6 bilhões anuais movimentados na Europa apenas com produtos orgânicos. Com uma política específica para o mercado verde brasileiro, o país poderia tornar-se um pólo de indústrias verdes ou sustentáveis, tornando-se exportador de bens de consumo, gerando divisas, emprego e renda de forma inteligente, já que seriam retiradas milhões de toneladas de resíduos que contaminam o meio ambiente, roubam espaço e agridem a saúde dos seres vivos.


Se, ao invés de estimular indústrias poluentes como a automobilística movida a petróleo, que recebe milhões em incentivos de toda ordem, houvesse uma política de crédito e ICMS verde, de apoio a projetos comunitários, micro e pequenos empreendimentos, o Brasil poderia contar, em pouco tempo, com um parque industrial sustentável inédito, rompendo a mofina dependência tecnológica que escraviza as nações em desenvolvimento.


Mercado interno


O próprio mercado interno brasileiro dispõe de consideráveis nichos de consumo e poder aquisitivo para ecoprodutos, como nas áreas de energia elétrica -com o uso de fontes geradoras de energia limpa, como a solar e eólica. O Brasil só conta com uma indústria nacional fabricante de painéis solares fotovoltaicos.


Outro segmento que conta com potencial imenso é o da construção civil, capaz de absorver inúmeras inovações e resíduos disponíveis na forma de novos materiais (escórias, resíduos agrícolas).

Outra área de imenso potencial para o crescimento de empresas com produtos sustentáveis é a de saneamento. O Censo do IBGE 2002 mostrou que cerca de 50% dos municípios brasileiros não possuem tratamento de água e esgoto. Essa necessidade poderia ser atendida pelo setor privado através do fornecimento de mini-estações de tratamento, que, além de resolverem um dos principais problemas da saúde pública no Brasil (70% das enfermidades têm origem em água e esgoto não tratados), permitiriam
que a água fosse reutilizada no próprio local, reduzindo gastos com grandes estações de tratamento (ETEs) e gerando grande economia para moradores e municípios, contribuindo, também, para a descontaminação de corpos dágua e lençóis freáticos. Haveria economia de impostos, gastos com obras e seria uma ação educativa, ensinando à população o valor de tratar a água e reusá-la no próprio local.

Para garantir que as empresas privadas oferecessem equipamentos, produtos e serviços de qualidade, o poder público poderia criar agências reguladoras com perfil técnico para impedir abusos e garantir qualidade de conformidade com as normas que regeriam o setor.

Identificação e classificação dos ecoprodutos

O conceito de produto ecológico ou ecoproduto ainda é uma nebulosa para a maior parte dos consumidores brasileiros. Como evidenciar que um produto é realmente ecológico ou que é mais ou menos ecológico do que outro? Como saber que não se está "comprando gato por lebre"?

A forma mais segura de identificação para o consumidor é a partir dos Selos Verdes, como os que já existem na União Européia, Japão, Estados Unidos, Austrália e mesmo em países vizinhos como a Colômbia, que já conta com política oficial nesse sentido. O Selo Verde não é apenas uma logomarca ou um rótulo com a palavra "ecológico" na embalagem de um produto, mas o resultado de uma avaliação técnica criteriosa, na qual serão levados em conta aspectos pertinentes ao seu ciclo de vida, como matérias-primas (natureza e obtenção), insumos, processo produtivo (gastos de energia, emissão de poluentes, uso de agua), usos e descarte. No Brasil, os selos verdes existentes só atingem dois segmentos: produtos orgânicos (alimentícios) e madeira.

Um artigo publicado recentemente em uma revista especializada na Espanha analisa o seguinte: (...) "as pseudo-etiquetas ecológicas começaram a aflorar há alguns anos, quando muitos fabricantes viram a possibilidade do negócio verde. Marcas como 'amigo do ozônio' podiam ser lidas em muitos dos produtos que se encontravam nas prateleiras de supermercados e grandes lojas. O problema destas etiquetas é que, mesmo que em algumas ocasiões ofereçam uma informação verdadeira, trata-se de publicidade sem
nenhum controle por parte de organismos independentes e é a própria empresa que introduz tal denominação".

A auto-certificação é um dos principais inimigos do mercado verde, uma vez que pode induzir o consumidor a acreditar que o produto que ele está adquirindo é ecológico apenas porque carrega este rótulo. No Brasil, há inúmeros casos desses, gritantes, desde ônibus com 'ar condicionado ecológico', a 'plástico que é ecológico porque impede que se derrubem árvores' ou fios elétricos 'ecológicos' cuja logomarca é uma florzinha estilizada com o cabo elétrico. Em 99% dos casos, o termo ecológico não se justifica.


A ausência de regras claras no setor, ou melhor, a ausência de um setor que pense o mercado verde leva a essas distorções e permite que tanto pessoas bem intencionadas como autênticos charlatães criem uma cultura de ecoprodutos duvidosa. A verdade é que o consumidor não é obrigado a conhecer a verdade ‘de per si’. Ele não tem porque ser um técnico conhecedor de química, física, engenharia, arquitetura, biologia etc para avaliar o que está comprando. No entanto, ele é o objetivo final do jogo de mercado. Por isso,
para que o ecomercado possa crescer saudável, será fundamental que no Brasil surjam Selos Verdes como já existem em todo o mundo.

Esse Selo Verde não precisaria ser exclusivamente de caráter oficial. Nos EUA, o mais importante selo verde é conferido por uma entidade não governamental, a ONG Green Seal. Os selos para madeira e alimentos orgânicos também o são. É até mais importante que entidades privadas assumam esse papel, para impedir que corporações possam tentar corromper a máquina governamental para fazer valer seus interesses.

Dificuldades


Na União Européia, os parâmetros para classificação de um produto considerado ecológico são amplamente conhecidos, mas, no Brasil, o tema ainda é novidade. Algumas razões:
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O país não conta com legislação para o setor. A ausência de normalização e/ou legislação
prejudica a divulgação desse fantástico mercado, uma vez que permite que a desconfiança se instale entre os consumidores, que não têm qualquer referência de confiabilidade. A ausência de regras para o setor também inibe empresários e investidores, muitos dos quais poderiam estar interessados em migrar de um produto convencional para um mais ecológico. Outra conseqüência é a falta de competitividade de produtos fabricados nessa linha hoje no Brasil, a maior parte das vezes com custo superior aos similares tradicionais. A única solução, hoje, para quem conta com 3 um produto ecológico e deseja promovê-lo de maneira séria no mercado é realizar testes em instituições de renome, apresentando laudos que tragam credibilidade ao mesmo.
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Na Europa, há mais de oito Selos Verdes no continente, sendo que o mais antigo e de maior credibilidade é o Anjo Azul alemão. No Brasil, há apenas dois segmentos que contam com certificação, ambos para produtos de origem vegetal. Um (cronologicamente o primeiro do país) é o da agricultura orgânica, cuja instituição mais renomada é o IBD (Instituto Biodinâmico), que certifica produtos orgânicos nas áreas agrícola e pecuária; o outro é o madeireiro, através do Conselho de Manejo Florestal (FSC – Forest Stewardship Council), que certifica florestas plantadas com plano de manejo sustentável.
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Considerar empresas certificadas pelas normas ISO 14001 como sendo fabricantes de produtos ecológicos ou como sendo elas mesmas "ecológicas" por deterem essa certificação é um grave equívoco e gera confusão no mercado. Na verdade, as normas ambientais vigentes não garantem que uma empresa não seja poluidora, mas sim que a mesma busque soluções para seus resíduos e documente todas as ações que possam interferir com o meio ambiente.
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Para grande parte dos consumidores, a imagem do produto ecológico ainda está associada a artesanato com matérias-primas naturais, quase sempre com custo elevado e produção escassa.

Uma das tarefas prioritárias para quem está ou estará ingressando neste mercado é mostrar as vantagens dos ecoprodutos, como preço, qualidade, durabilidade e constância na fabricação do produto.
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As próprias empresas que fabricam produtos ecológicos e reciclados ainda não realizam um marketing adequado a partir desse diferencial. No entanto, já há centenas desses produtos espalhados pelo mercado, sem que seu valor seja devidamente reconhecido.

Critérios de Sustentabilidade

Para que um produto pudesse receber a tarja de ecológico, todos os processos produtivos deveriam ser ambientalmente adequados e sua comprovação deveria ser atestada por uma entidade independente. A empresa deveria planejar o produto em todo seu ciclo de vida. Essas medidas afetariam não apenas a empresa, mas também seus fornecedores e consumidores, em suma, todos os elos da cadeia produtiva.

Como o Brasil ainda engatinha nesse sentido e a implantação desses procedimentos está ao alcance apenas de empresas geralmente comandadas por empresários idealistas, a solução proposta pelo IDHEA é classificar e certificar produtos em categorias que podem ser as seguintes: Produto Recomendado (Ecológico e Tecnologias Sustentáveis), Produto Correto (Reciclados e que mesclem matérias-primas naturais a sintéticas) e Produto Aceitável (de Baixo Impacto Ambiental, isto é, a opção menos pior em termos ambientais). Essa estratificação não é aleatória, mas uma adaptação de parâmetros que já são aplicados na União Européia.

Esses indicadores serviriam para mostrar o desempenho sustentável de cada ecoproduto, cuja classificação pode ser redefindida à medida em que seus componentes e processos empregados para sua elaboração se aproximem da excelência.


As empresas ganhariam pontos junto ao consumidor e ao mercado, reduziriam custos oriundos da insalubridade no uso de materiais agressivos à saúde e meio ambiente e, caso houvesse envolvimento do governo, poderiam receber incentivos fiscais –algo semelhante à Lei Rouanet para a cultura- ou mesmo crédito mais fácil. Outra opção de benefício seria tributar menos ou não tributar produtos reciclados, cuja matéria-prima seria tributada apenas uma vez, quando virgem.

Esse tipo de certificação forneceria parâmetros de credibilidade para esses novos produtos, criando um mercado verde forte e consistente, contribuindo para a construção de uma sociedade sustentável. Além dos produtos, toda uma série de novos serviços –como redes de lojas verdes e publicidade verde- teria espaço para crescer.


4 Adotar uma política favorável ao mercado de produtos ecológicos é uma prova de que as necessidades do homem moderno podem ser conciliadas com o uso dos recursos naturais e que a ecologia, mais do que um conceito ou peça de marketing, também é um fator de cidadania.


*Artigo por Márcio Araújo, consultor e diretor do IDHEA – Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica, www.IDHEA.com.br; marcio@IDHEA.com.br.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sustentabilidade em Saúde: O que é fitoterapia?

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Fitoterapia: Fito=Planta, Terapia=tratamento. Tratamento através de plantas medicinais.

A fitoterapia pode ser usada em suas mais diversas formas: desde infusos e decoctos (chás), tinturas e extratos (gotas a serem diluídos em água), planta rasurada e extrato seco (encapsulados), ou ainda na forma de xaropes e pomadas. A Fitoterapia vem de muitos anos, seu uso é tradicional. O conhecimento do uso das plantas para tratar sintomas vem de uma forma totalmente diferente do conhecimento de hoje, o conhecimento chamado científico. O conhecimento tradicional é um conhecimento de quem observa profundamente a natureza e está em harmonia com ela. É quase instintivo.

Os animais por instinto sabem que planta deve comer quando estão sentindo determinados sintomas. O homem ao observar os animais e a natureza, chega ao conhecimento através da observação e do sentir. E ao fazer uso e ter um resultado positivo e passa este conhecimento de geração a geração. Há plantas que têm 200 anos de uso, mas há aquelas que têm mais de 2.000 anos de uso. Só por este histórico de anos de uso já é considerado um uso seguro. A ciência tem estudado, pesquisado este conhecimento tradicional, trazendo-o a luz do conhecimento científico e na maioria das vezes (mais de 80%) a comprovação se faz.

Para se estudar uma planta os cientistas primeiramente fazem uma investigação etnobotânica, que é justamente buscar as culturas tradicionais e obter informações sobre o que usam e para quê. A partir daí, a ciência investiga as substâncias ativas presentes e pesquisa suas ações.

Muitas vezes a partir destes estudos, os cientistas isolam substâncias e surgem daí medicamentos novos. Porém, a Fitoterapia não é o medicamento da substância química isolada, mas o todo da planta. Cada planta medicinal tem mais de 200 substâncias químicas e todas elas juntas atuam como um todo no organismo. Por isto uma planta muitas vezes tem múltiplos usos e poucos efeitos colaterais.

Quando se isola determinada substância da planta e esta é usada isoladamente, o resultado é totalmente diferente e isto pode acarretar inúmeros efeitos colaterais.

A fitoterapia, à princípio, usa a lei dos contrários como lei de cura. Pelo menos todas as pesquisas científicas caminham neste sentido e com este olhar. Porém algumas vezes elas são usadas acionando a lei dos semelhantes. Por exemplo, o chá de camomila, usado para acalmar e diminuir cólicas intestinais tem como recomendação de não usá-lo excessivamente, pois provoca agitação, irritação, cólicas e até insônia.

Muitas pessoas acreditam que fitoterapia e homeopatia são as mesmas coisas, mas não são.

Homeopatia não usa apenas plantas, usa também substâncias do reino animal e mineral, que passam por um processo de diluição e dinamização. O importante é saber que fitoterapia e homeopatia não são as mesmas coisas, mas uma pode auxiliar a outra.

A fitoterapia também é muito usada pela acupuntura - Medicina Tradicional Chinesa, e também tem crescido muito o seu uso pela medicina convencional, pois é uma forma de tratamento mais suave, eficaz e com muito menos efeitos colaterais.

Fonte: http://www.saudeportal.net.br

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bolo de banana com casca

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Ingredientes

. 1/2 xícara (chá) de óleo
. 1/2 xícara (chá) de leite
. 3 gemas
. 1 colher (sopa) de canela
. 4 cascas de banana-nanica picadas
. 2 xícaras (chá) de açúcar
. 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
. 1 colher (sopa) de fermento
. 4 bananas-nanicas picadas
. 3 claras em neve
. 2 colheres (chá) de canela em pó
. 1 colher (sopa) de açúcar

Modo de preparo

Bata no liquidificador o óleo, o leite, as gemas, a canela e as cascas de banana. Em um recipiente, misture o açúcar, a farinha de trigo e o fermento, acrescente a mistura batida no liquidificador, por último junte a banana picada e as claras em neve. Coloque em uma forma retangular untada com manteiga e leve ao forno preaquecido a 180ºC por aproximadamente 25 minutos. Espere esfriar, desenforme e polvilhe a canela e o açúcar.
Dica: Para incrementar a receita, sirva com chantilly

Rendimento: 10 porções

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Maracujá e seus benefícios que vão além da ação tranquilizante

 

Todas as partes do maracujazeiro e da fruta oferecem benefícios à saúde. Veja como aproveitar cada uma delas

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Além do sabor azedo, que cai bem no clima tropical, o maracujá é recheado de nutrientes, tem uma forte ação antioxidante e pouquíssimas calorias. "O maracujá é rico em vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, fósforo, sódio e potássio", enumera a nutricionista Paula Fernandes Castilho, diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição, em São Paulo. "Ele conta com bastante vitamina A e C e muita fibra solúvel", acrescenta a nutricionista Vanderlí F. Marchiori, de São Paulo.

100% aproveitável

E não é só a polpa que merece atenção. Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra que a casca do maracujá evita os picos de insulina, muito perigosos para os diabéticos, combate o mau colesterol e ainda ajuda a emagrecer. Nas sementes, por sua vez, pode ser encontrado um óleo com boa quantidade de ácidos graxos, muito apropriado para uso na cozinha ou até em cosméticos, graças à sua ação emoliente e antioxidante. E as folhas do maracujazeiro oferecem igualmente benefícios. Nelas fica a maior parte dos ativos por trás da ação tranquilizante.


Os cientistas já perceberam que essa planta guarda muitas outras surpresas. A aposta nela é tão grande que foi criada uma associação de pesquisadores para desvendar seus segredos. "Ela é composta de 27 instituições brasileiras de renome, como a Universidade de São Paulo e a Universidade de Brasília, além de duas internacionais", conta a pesquisadora Ana Maria Costa, da Embrapa Cerrados, que coordena a rede. "Uma das metas é estudar as variedades de espécies nativas, estimadas em cerca de 200", ela explica. Tanto empenho tem valido a pena. A equipe descobriu que algumas delas combatem o diabete, os problemas do coração, as enxaquecas, o estresse, a tensão pré-menstrual, os tremores e a obesidade, além de contribuírem para a regeneração celular. "Muitas não são conhecidas pelo público, por isso agora estamos trabalhando com o intuito de colocá-las no mercado, o que deve acontecer em breve", diz Ana Maria.

Ele é mesmo calmante?

Sim. Ele contém alcaloides e flavonoides, substâncias que agem no sistema nervoso central e atuam como tranquilizantes, analgésicos e relaxantes musculares. "Por isso ajudam a combater a ansiedade, a depressão e os distúrbios do sono", esclarece Paula Fernandes Castilho, especialista também em fitoterapia. "Mas não é indicado usar as folhas diretamente para fazer chá em casa, já que elas têm compostos tóxicos", alerta Ana Maria Costa.


Raio x da planta
Todas as partes do maracujazeiro oferecem benefícios à saúde. Veja como aproveitar cada uma delas

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Folhas - Com elas são feitos medicamentos e chás. Mesmo quem não aprecia o gosto pode tirar proveito de sua ação calmante usando a infusão como base de sucos.

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Fruto - É rico em nutrientes e seu suco é ingrediente precioso em receitas como mousses, bolos, molhos para salada, vinagretes e até farofas.

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Casca - Ela é rica em pectina, um tipo de fibra que arrasta gorduras para fora do organismo. É consumida na forma de farinha, misturada em sucos e iogurtes.

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Sementes - Trituradas, entram na fabricação de esfoliantes. Já o óleo extraído delas serve para temperar saladas.

Fonte: http://saude.abril.com.br/

domingo, 1 de setembro de 2013

Os Benefícios do Colágeno e Elastina Para a Pele

Benefícios que a proteína de colágeno e elastina proporcionam a pele e para a saúde geral do corpo. Colágeno hidrolisado, em cápsulas ou pó.

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Proteína de Colágeno

O suplemento de colágeno é encontrado em várias formas: cápsulas, pó, líquido, comprimidos, gelatina, dentre outros.

O colágeno, assim como a elastina, não pode ser absorvido diretamente através da pele, por isso a produção da proteína deve ser estimulada por processos no corpo ou ingredientes. O colágeno também é um dos tipos de proteínas mais complexas que existem naturalmente no corpo. O corpo jovem é rico em colágeno, um tipo de proteína que oferece suporte à órgãos internos, estrutura óssea, articulações, tendões, ligamentos e tecidos da pele.

Especialistas acreditam que o colágeno pode aumentar a resistência ao fortalecer e melhorar o desempenho dos órgãos vitais. À medida que a idade chega, o corpo vai perdendo a sua fonte de colágeno, principalmente devido a incapacidade do corpo de processar as proteínas que regulam a função de produção do colágeno, o que gera como resultado o processo de envelhecimento. O que sabe com certeza é que o nosso corpo necessita da queratina funcional. Esta desempenha o papel de recuperador de colágeno. Se houver uma oferta abundante de queratina funcional em nosso sistema, o colágeno e a elastina podem se regenerar continuamente, o que irá melhorar a elasticidade e resistência de nossa pele.

Alguns dos sinais mais evidentes da falta da proteína de colágeno em nossa pele são as rugas, o que desperta sobre as pessoas um grande interesse em comprar colágeno em forma de suplemento. O uso de tal suplementação de colágeno pode ajudar não só a pele, mas também internamente. Os órgãos internos absorvem o conteúdo de colágeno e ajudam a restabelecer funções jovens. Segundo alguns estudos, isso pode beneficiar muito pessoas que sofrem de dores articulares e osteoartrite. Também pode ser muito útil para fortalecer unhas e cabelos fracos e quebradiços.

Quanto maior a quantidade de elastina presente na pele, vale ressaltar que o colágeno hidrolisado não interrompe o processo de envelhecimento, mas apenas o abranda. Desta forma, o colágeno beneficia no tratamento de pele, mantendo por mais tempo a elasticidade da pele e deixando a aparência jovem por mais tempo. Cápsulas de colágeno hidrolisado podem ter ação mais profunda na pele devido a penetração das pequenas moléculas de aminoácidos nos menores poros, proporcionando uma ação rejuvenescedora e hidratante.

A Centella asiatica, planta nativa da Ásia, pode ajudar estimular produção de colágeno quando usado interiormente e topicamente na pele. Além disso, há também uma série de tratamentos alternativos que podem impulsionar a produção de colágeno internamente. Comer alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3 e proteínas é útil, vez que esses nutrientes ajudam na conversão de queratina funcional em colágeno. Estes nutrientes também normalizar a produção de hormônios do crescimento.

Devido à sua estrutura complexa, não é fácil de clonar esta proteína em forma sintética. Alguns laboratórios podem ter sucesso na criação de colágeno sintético, mas isso não garante que o nosso corpo vai aderir à invasão a este ingrediente sintético. Há também a questão de reações alérgicas. Em raros casos, os componentes sintéticos podem provocar reações alérgicas como erupções e vermelhidão da pele.

Vale ressaltar que durante o processo de produção de suplemento de colágeno, alguns de seus nutrientes são perdidos, seja como resultado do sabor, conservantes ou outro tipo de produto.

Fonte: http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com