sábado, 27 de julho de 2013

Semente de Sucupira Controla Artrite, Artrose e Reumatismo

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Semente de Sucupira controla Artrite, Artrose e Reumatismo, mas e bom se informar antes de consumir.

“Matéria da Jornalista: Josiane Schmidt” As sementes da planta possuem princípios anti-inflamatórios e analgésicos úteis no controle de inflamações nas articulações, dizem os pesquisadores, mais cuidado, pois a maioria das sementes a venda no mercado são da espécie errada e todas as cápsulas a venda não possuem registro ou são de empresas clandestinas, e depois de muita pesquisa achei somente um produto confiável. Muitas pessoas sabem há bastante tempo das propriedades medicinais da semente de sucupira, como é o caso do ator Juca de Oliveira, que deu seu depoimento no Programa do Jô (vídeo está no link abaixo). Nesse programa ele conta sua experiência e de outros atores que utilizaram a semente de sucupira tomando seu chá e os resultados fantásticos obtidos.

Porém, vale ressaltar que o chá é muito difícil de fazer, e quase 100% das sementes à venda no mercado são da espécie de sucupira preta (que é igual as da semente de sucupira branca onde estão focados todos os estudos). Por isso, fazer o chá, além de muito difícil é arriscado, pois não se tem certeza se a espécie é a correta  e nem como ela foi colhida, bem como se é livre de impurezas.

Outro perigo verificado é a compra de cápsulas da semente de sucupira em sites diversos. Após um levantamento minucioso pesquisando junto a Anvisa e Vigilâncias Sanitárias, verificou-se que o problema é que em sua totalidade os sites trabalham com cápsulas de sucupira produzidas por empresas que não possuem registro do produto bem como autorização para produzir as mesmas junto a Anvisa e Vigilâncias Sanitárias e qualquer cápsula de sucupira a venda NÂO POSSUI NENHUM REGISTRO JUNTO A ANVISA. Havia uma empresa que produzia as cápsulas da sucupira branca e possuía a autorização da vigilância sanitária para trabalhar, mais a pedido da ANVISA e em virtude do grande número de cápsulas de sucupira sem origem no mercado, a empresa resolveu encerrar suas atividades. O alerta fica para que todos tenham muito cuidado na hora de adquirir qualquer cápsula de sucupira, pois alem de serem da especie errada (semente sucupira preta) são muito perigosas e nenhuma a venda possui registro junto a Anvisa e estão fora de qualquer regulamentação sanitária e autorização para fabricar.

Não arrisque a saúde consumindo produtos como chá, cápsulas e óleos sem pesquisar a procedência dos produtos, pois em sua totalidade até agora são sem registro, falsos e nocivos à saúde.

VÍDEO ENTREVISTA ATOR JUCA DE OLIVEIRA:

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Para assistir Video Aceese Link Abaixo: http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/como-fazer-cha-de-sucupira/1012444/

Fonte: http://www.saudeportal.net.br

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Creme de frutas com Whey Protein – Suplementos

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Ingredientes

. 1 medida de suplemento proteico whey sabor baunilha
. 2 1/2  saquinhos de polpa de banana ou manga ou morango congelados (250 g)
. 1/2 copo de leite de soja light (100 ml)

Modo de preparo

1. Bata tudo no liquidificador e sirva em seguida.

Dica: quanto menos leite for colocado, mais pastosa fica a mistura

domingo, 21 de julho de 2013

Doce de casca de laranja – Desperdício Zero

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Ingredientes:

· 12 laranjas azedas com casca ralada no ralador e cortadas em cinco partes
· Suco de duas laranjas
· 6 copos (americano) de açúcar
· 2 copos (americano) de água

Modo de preparo:

Cubra a casca com água e ferva por cinco minutos. Desligue o fogo e deixe descansar na mesma água por quatro horas. Troque a água seis vezes por dia, por dois dias. Escorra as cascas e esprema-as. Deixe secarem sobre uma peneira. Misture o suco, o açúcar e a água e cozinhe até o ponto de calda rala. Junte as cascas e ferva em fogo baixo até que engrossem. Deixe esfriar até o dia seguinte na calda. Escorra e sirva.

Dica:
Você pode usar cascas de outras frutas, como limão.

Rendimento: 24 porções

sábado, 20 de julho de 2013

Chia: além do emagrecimento

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A semente andina de uso milenar caiu nas graças dos brasileiros por causa do efeito seca-barriga. Mas ela tem talento para muito, muito mais...

Quando desembarcou no Brasil, há pouco mais de um ano, a chia não demorou a entrar na lista de compras dos interessados em perder peso. Nada mais compreensível. Como uma de suas principais características é virar uma espécie de gel ao entrar em contato com a água, ela dá uma baita saciedade, evitando ataques desenfreados de gula ao longo do dia. Só que os benefícios do pequeno grão - consumido por civilizações pré-colombianas há milhares de anos - não ficam restritos ao emagrecimento. Pelo menos é o que a ciência tem revelado.


Em estudo recente da Universidade de Queensland, na Austrália, a semente mostra por que merece aplausos em outros âmbitos. Em um primeiro momento, ratos foram alimentados com bastante gordura e carboidrato. Depois, os cientistas acrescentaram chia na dieta deles durante oito semanas. Ao final da intervenção, ficou claro que a inclusão da semente melhorou a sensibilidade dos bichos à insulina. "Isso significa que o hormônio foi mais eficiente na hora de encaminhar a glicose aos tecidos, processo necessário para a geração de energia", explica Lindsay Brown, uma das autoras da investigação. No caso dos portadores de diabete, que ralam para manter o açúcar que passeia pelo sangue em níveis adequados, o efeito é pra lá de bem-vindo, já que representa um maior controle da doença.


O resultado também deve ser encarado com empolgação por pessoas com sobrepeso. É que a maioria já apresenta resistência à ação da insulina. "Daí sobem os riscos de diabete e complicações cardiovasculares", conta a nutricionista Carolina Chica, da Unidade de Doenças Cardiovasculares da Pontifícia Universidade Católica do Chile. Tem mais: na pesquisa, a chia livrou o fígado de adiposidade. "Esse quadro, conhecido como esteatose hepática, pode culminar em danos permanentes no órgão", informa a nutricionista chilena.
A enxurrada de benefícios parece ter um denominador comum, que atende pelo nome de ácido alfalinolênico - ou ALA, para simplificar. Trata-se de uma fração do ômega-3, gordura poli-insaturada encontrada aos montes na chia. Seu trunfo: combater a inflamação detectada no corpo devido à obesidade e que prejudica órgãos como coração, fígado, cérebro... "Acontece que esse ácido graxo ajuda a reduzir a produção de uma enzima chamada SCD1. Quando isso ocorre, há menor liberação de substâncias inflamatórias no organismo", esclarece a nutricionista Sandra Soares Melo, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina.


Gordura na cintura? Perigo!
O peso excedente, vale ressaltar, é um dos principais culpados pela síndrome metabólica, que contribui para piripaques cardiovasculares, a exemplo de infarto e derrame. "A tal síndrome é diagnosticada quando o paciente apresenta concentração de gordura abdominal e pelo menos mais dois fatores de risco, como glicose e triglicérides elevados, entre outros", descreve a endocrinologista Cíntia Cercato, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em São Paulo. Ainda bem que a semente de chia, com seu ácido graxo anti-inflamatório, protege contra todo esse chabu.


A comprovação vem da Universidade Nacional Autônoma do México. Inicialmente, os cientistas pediram a voluntários com aquele combo de problemas que deixassem de consumir 500 calorias no seu dia a dia. Duas semanas depois, dividiram o pessoal em duas turmas. Enquanto uma ingeriu uma bebida à base de proteína de soja, aveia e chia, a outra recebeu uma mistura inócua. Em dois meses, todo mundo apareceu no laboratório com a barriga mais enxuta. Mas só o grupo que tomou o líquido com a semente viu fatores intimamente associados ao mal perderem força. "O mais interessante é que as duas turmas emagreceram igualmente, o que nos leva a concluir que a bebida foi, de fato, a grande responsável pela melhora da síndrome", reflete Cíntia.


Aproveitando que o assunto aqui gira em torno do coração, não dá para esquecer que o ômega-3 da chia ainda favorece a redução da pressão arterial. "Na prática, ele diminui a formação de tromboxano, uma molécula que estimula o aperto dos vasos. Por outro lado, aumenta a síntese de prostaciclinas, que são vasodilatadoras", ensina a nutricionista Anna Carolina Di Creddo Alves, do Instituto do Coração, na capital paulista. Sem falar que esse tipo gorduroso evita a oxidação do colesterol LDL, processo que o torna um verdadeiro vilão para o peito - afinal, é nesse formato que a molécula propicia o desenvolvimento de placas nas artérias.


Não vá pensando que a semente é indicada só para quem está com a saúde desajustada. Lá atrás, quando maias e astecas se deliciavam com o alimento, a intenção era aperfeiçoar a resistência física. Hoje, estudiosos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, sabem que a estratégia funciona. Por um período, antes de provas longas, eles deram isotônico a seis atletas amadores. Depois, os voluntários tomaram uma mistura desse líquido com uma bebida à base de chia. Após cada intervenção, os rapazes correram por uma hora na esteira e mais 10 quilômetros em uma trilha. Acabada o suadeira, a surpresa: "Concluímos que o ômega-3 do grão melhora o rendimento dos atletas na mesma medida que o carboidrato do isotônico", revela Travis Illian, autor do projeto.


Para o cientista, a principal vantagem da descoberta é oferecer aos esportistas um substituto à altura para os tradicionais isotônicos, cheios de açúcar. Mas, se você não pretende participar de uma maratona, uma boa pedida é usar a farinha ou grão de chia duas horas depois dos exercícios. Assim, dá para aproveitar as fibras solúveis que a semente esbanja. "Essas substâncias retêm água, o que prolonga a hidratação e a presença de minerais no organismo", explica a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo.


Foi justamente nessas versões, ou seja, semente e farinha, que a nutricionista Sandra Soares Melo, da Univali, levou o alimento andino para o laboratório. O objetivo era comparar a ação de ambas as variedades em temperatura ambiente e aquecidas. "Vimos que, por causa das fibras, todos os tratamentos estimularam o trânsito intestinal nos animais analisados", conta.


Contudo, quando a pesquisadora e seus alunos avaliaram o estresse oxidativo - fator relacionado a doenças como diabete e câncer -, ficou evidente que ele só foi amenizado quando as cobaias ingeriram o farelo que não passou pelo fogo. "Ele não apresenta gordura como a semente. E a substância é a principal a sofrer oxidação. Esse processo também é facilitado quando a temperatura está elevada", justifica Sandra. Logo, se a ideia é barrar o estresse oxidativo, já sabe: a farinha ao natural é a melhor opção.
Agora, se estiver de olho em uma ação mais global a favor do funcionamento do corpo, as sementes saem na frente. Basta consumir duas colheres de sopa todos os dias. Só duas mesmo. "Como a chia tem muitas fibras, pode dificultar a absorção de alguns minerais, além de desregular o intestino se não houver consumo adequado de água", frisa o nutricionista José Aroldo, diretor da Nutmed, no Rio de Janeiro. Seguindo essa recomendação, certamente você terá tantos motivos quanto as civilizações antigas para idolatrar a semente de chia.

Se a intenção é perder peso...
Seu principal objetivo com a chia é mesmo afinar a cintura? Então faça o seguinte: deixe a semente na água por pelo menos 40 minutos. Quando a mistura se transformar em um gel, adicione suco de uva sem açúcar para obter uma espécie de sagu. "Consuma no café da manhã ou no lanche do final da tarde. Dessa maneira, você evita abusos nas principais refeições do dia", aconselha a nutricionista funcional Vanderlí Marchiori, de São Paulo.

Veja quanto você teria de comer de outros alimentos para obter o que duas colheres de sopa oferecem:

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1. 129 gramas de aveia como fonte de fibras totais.
2. 50 gramas de banana como fonte de potássio.
3. 129 mililitros de leite como fonte de cálcio.
4. 285 gramas de espinafre como fonte de ferro.
5. 680 gramas de tomate como fonte de antioxidantes.
6. 60 gramas de nozes como fonte de magnésio.

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Variedade

Farinha O conteúdo de proteínas e fibras agrada, mas não tem o desejado ômega-3. Pode substituir parte da farinha de trigo em receitas.
Óleo Concentra o ômega-3, a gordura do bem. Mas não é fonte de fibras como a farinha e a semente. Ideal para temperar a salada.

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Receita

Mousse de ricota com chia
Coloque 3 colheres (sopa) de semente de chia para hidratar na água durante 30 minutos. Aqueça bem 200 mililitros de leite desnatado com mel. Em seguida, acrescente 2 envelopes de gelatina sem sabor e mexa até dissolver. Leve a mistura ao liquidificador e bata com 200 gramas de ricota. Em uma tigela, incorpore essa mistura às sementes de chia hidratadas. Mexa bem. Em uma fôrma de pudim, alterne camadas de mousse de chia e pedaços de frutas. Depois, deixe na geladeira por 30 minutos. Decore com frutas.

Fonte: http://saude.abril.com.br/

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Conheça os alimentos que reduzem o colesterol

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Se você tiver níveis altos de colesterol (ou deseja evitá-los), uma das primeiras coisas que você deve examinar é a sua dieta. Você está consumindo alimentos que ajudam a reduzir o colesterol? Ou tem evitado aquelem que aumentam? Se não, nós preparamos uma lista de 7 alimentos que devem estar no seu carrinho de compras e que prometem baixar o seu colesterol, naturalmente.

Amêndoas

As amêndoas são trabalhadoras árduas quando se trata de reduzir seu colesterol. Primeiro, elas são ricas em gorduras insaturadas que ajudam a aumentar o colesterol HDL (saudável) enquanto reduzem LDL (ruim). Segundo, essas gorduras também ajudam a impedir que o colesterol LDL seja oxidado, o que é ótimo, porque o LDL oxidado é mais agressivo para as suas artérias e mais capaz de entupi-las. Inclua amêndoas na sua dieta. Mas tome cuidado com a quantidade: as amêndoas são ricas em calorias, e tudo que você precisa são 10-12 delas por dia.

Azeite de oliva

Este óleo é uma estrela no mundo da nutrição – rico em antioxidantes e gorduras monoinsaturadas que reduzem o mau colesterol (LDL) e elevam o bom (HDL). De fato, em um estudo que analisou pessoas com colesterol alto, amostras de sangue apresentaram menor potencial de formar coágulos duas horas após os pacientes do estudo comerem uma refeição com azeite de oliva. Isso porque o azeite é rico em compostos fenólicos, substâncias vegetais que tornam o sangue menos susceptível a coagular. Tudo o que você precisa é de cerca de 2 colheres de sopa por dia para se beneficiar (use-o no lugar de outras gorduras).

Aspargos no vapor

Não há nada de errado com um prato de legumes cozidos na sua dieta, mas preparar no vapor pode ajudar a manter as propriedades medicinais de alguns alimentos, incluindo os aspargos. Outros vegetais que melhoram após um tempo curto no vapor são: beterraba, quiabo, cenoura, berinjela, feijão verde e couve-flor. Pesquisadores acreditam que cozinhar estes vegetais no vapor pode ajudá-los a eliminar ácidos biliares, o que significa que o fígado precisa gastar colesterol LDL para fabricar a bile. Resultado: menos colesterol ruim na sua circulação.

Mingau de aveia

Sua mãe estava certa! Começar o dia com uma tigela de mingau de aveia é uma opção inteligente. De todos os cereais integrais, a aveia é a melhor fonte de fibra solúvel – o tipo de fibra que forma um gel e previne que o colesterol seja absorvido na corrente sanguínea. Tenha como alvo comer de 5 a 10 gramas de fibra solúvel por dia. Se você comer 1 xícara de farinha de aveia cozida no café da manhã, você já tem 5 gramas dessa fibra. Adicione ao mingau uma maçã picada e pronto, você já ganhou mais 3 gramas.

Mirtilos

Você já deve ter ouvido que o mirtilo (blueberry, em inglês) é um superalimento. Qual a razão para tanta fama? Eles ajudam a manter suas artérias limpas, reduzindo os níveis sanguíneos de colesterol LDL. Os investigadores suspeitam que isso ocorre porque as amoras melhoram a função hepática. O resultado final: o colesterol é varrido para fora da circulação muito mais facilmente. Desfrute de mirtilos frescos, congelados ou liofilizados. Eles ainda têm os mesmos benefícios.

Tomates

Coma tomates e seus derivados, ricos em licopeno, todos os dias por algumas semanas e você pode diminuir o seu mau colesterol LDL em quase 10%, de acordo com um estudo recente. Pesquisadores acreditam que o licopeno dos tomates inibe a produção de LDL, enquanto que, ao mesmo tempo, ajuda a quebrar essa gordura. Entretanto, o licopeno é melhor absorvido pelo corpo nos tomates cozidos. Você deve consumir pelo menos 25 miligramas de licopeno por dia para ter esse benefício, o que significa meia xícara de molho de tomate.

Abacates

Eles estão repletos de gorduras monoinsaturadas e amigas do seu coração, que derrubam os triglicérides e o colesterol ruim, enquanto aumentam o colesterol bom. Prepare uma deliciosa guacamole para comer com saladas ou mesmo com pão integral torrado.

Estes alimentos, associados com atividade física regular, repouso adequado, diminuição do consumo de açúcares refinados e gorduras de origem animal, vão ajudá-lo a manter seu colesterol dentro dos limites saudáveis, naturalmente!

Fonte: Espaço Vida Natural

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Peso da Sustentabilidade na Hora da Compra

 

O brasileiro dá sinais de que vem mudando os critérios nos momentos de compra.

O preço continua sendo o atributo de maior peso e as características dos produtos são menos decisivas; ao passo que a confiança na marca e o status de obter o produto ganharam força.

E quanto à atuação sustentável dos fabricantes: o seu uso como atributo decisório acompanha o aumento da saliência do tema na mídia?

Na verdade, não. Mesmo com a crescente exposição a informações e comunicações, o consumidor brasileiro continua considerando a atuação sustentável dos fabricantes como um atributo secundário. Secundário é igual a marginal?

Nem um pouco. Ele aparece, mas atrás das preocupações clássicas como preço e qualidade. E – para ser honesto – poderíamos realmente esperar algo diferente numa época marcada pela meteórica ascensão de milhões de brasileiros às classes médias e a facilidade com que se permite que satisfaçam sua voracidade de consumo (até ontem reprimida)?

De todas as formas, a culpa não pode estar sempre nos outros. E isso leva à pergunta: mas, então, o que as empresas que têm incorporado a sustentabilidade como princípio norteador da gestão podem fazer no sentido de alavancar a importância desse atributo nos processos decisórios de compra da demanda, ganhando margem competitiva sobre concorrentes que se mantêm com o business as usual?

Entender a sustentabilidade como um conjunto de valores e princípios implica considerá-la como associável à marca, à gestão, à produção, à qualidade dos produtos, enfim, às diversas dimensões de uma organização.

Considerando-se a evolução dos atributos de compra dos consumidores brasileiros, a aposta mais promissora seria a de agregar o valor sustentabilidade à marca como um todo, uma vez que o prestígio do fabricante tem se constituído em um atributo cada vez mais importante, saindo da terceira posição, em 2010, para a segunda, em 2012.

A mensagem latente parece passar por aproveitar a relação de confiança entre cliente e empresa para comunicar as vantagens sustentáveis de um produto ou serviço, de forma que fiquem claras e tangíveis aos públicos-alvo.

Assim, os consumidores poderão se munir desses critérios sustentáveis no momento da decisão. E não suspeitar que, ao fazer isso, estejam dando um salto no obscuro.

É importante ponderar que, embora o atributo “atuação sustentável” ainda esteja atrás dos demais, a sua importância é pouco questionada pelos consumidores: quando perguntados sobre quão importante é o compromisso socioambiental de uma empresa na eleição de um produto, 85% dos brasileiros declaram que ele é algo ou muito relevante. Quer dizer que temos um consumidor indeciso?

Antes disso, o contraste entre importância atribuída e o peso concreto que a sustentabilidade tem na hora da escolha descortina a pobre referenciação da atuação socioambiental das empresas de cara aos seus consumidores. Esse dado revela uma disposição tácita a aceitar propostas de valor que tragam destaque à performance sustentável, sem ter, por isso, de sacrificar o bolso pagando mais caro, resignar-se a uma expectativa de funcionamento diferente do produto ou abrir mão da sensação de garantia e reconhecimento individual que uma marca outorga ao indivíduo.

Por fim, o que hoje influencia mais no peso final conquistado pelo comportamento sustentável do fabricante como atributo de compra? As pesquisas permitem obter várias pistas, cada uma sensível a um segmento determinado da economia. Ao analisarmos os consumidores a partir do nível de informação sobre sustentabilidade empresarial, por exemplo, fica claro que, à medida que se tornam mais informados, menor é o peso do preço como atributo decisório e maior a importância da atuação sustentável.

Olhando com mais atenção, é possível notar que, para ambos os atributos, a diferença maior ocorre justamente na brecha entre os consumidores desinformados e os que estão pouco informados. Esse resultado revela que mesmo um baixo contato com a sustentabilidade das empresas já implica mudanças na forma de ponderar os critérios usados nos processos de compra.

As empresas que buscam atuar de modo responsável têm uma tarefa menos árdua em termos de esforço e mais desafiadora no que diz respeito à criatividade para conseguir atrelar o atributo sustentabilidade aos processos decisórios de compra. Ao menos no Brasil, essa importância é praticamente uma unanimidade e, à medida que o consumidor se sente mais munido de informações sobre a atuação das corporações, a desproporção do peso entre o preço e o comportamento socioambiental do fabricante diminui.

Trata-se de uma tarefa tão inventiva quanto estimulante para o interior das organizações: tornar a performance sustentável da empresa e seus produtos um tema mais legível e tangível para a demanda. E mais explícita em seu alinhamento com a proposta de valor da marca e a experiência de uso do produto pelo consumidor.

* Fabián Echegaray é Ph.D em Ciência Política pela Universidade de Connecticut (Estados Unidos) e diretor-geral da Market Analysis, instituto de pesquisas especializado em sustentabilidade e responsabilidade social. (Ideia Sustentável)

domingo, 14 de julho de 2013

Café é um alimento funcional e nutracêutico que melhora a satisfação, o humor e o aprendizado

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Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O café é um alimento funcional e nutracêutico. Essa máxima já é aceita pela comunidade médico-científica por estar relacionado à prevenção de doenças físicas, mentais e degenerativas e à manutenção da saúde. Pesquisas comprovam que o café vai muito além da cafeína, contendo também diversos nutrientes: minerais – como cálcio, potássio, zinco, ferro, magnésio -, aminoácidos, proteínas, lipídeos e ainda elementos antioxidantes, entre eles os ácidos clorogênicos.

O médico neurologista Jorge Moll Neto, presidente do Instituto D’Or Pesquisa e Ensino, desenvolve pesquisa desde 2009 sobre os efeitos do café no cérebro. A etapa inicial da pesquisa, intitulada “Correlatos neurais da experiência olfativa e gustativa do café”, contou com a participação de 30 voluntários e tem o apoio do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café. O objetivo é entender os efeitos sensoriais causados pelo aroma do café no cérebro, especificamente nos mecanismos de recompensa (prazer) e motivação. Moll constatou que o aroma do café tem um efeito poderoso sobre as regiões do cérebro que regulam a sensação de prazer, atenção e motivação.

Segundo o neurologista, o que motivou a pesquisa foi compreender os mecanismos que levam as pessoas a tomar e apreciar o café, a bebida mais consumida no mundo depois da água, sendo o Brasil o segundo maior consumidor depois dos EUA. “O café é riquíssimo em compostos químicos, muitos com efeitos biológicos ainda desconhecidos. Muitas dos benefícios atribuídos ao café – por exemplo, o efeito de estímulo intelectual e social – ainda não são compreendidos, e é por esse motivo que a Neurociência e a Medicina precisam estudá-lo”, afirma.

Pesquisa – De acordo com Moll, os voluntários são submetidos a um “exame” de ressonância magnética. À máquina que realiza o exame, está acoplado um aparelho especialmente desenvolvido para apresentar os aromas: o olfatômetro, o qual através da abertura e fechamento de válvulas permite que diversos aromas de café sejam apresentados ao voluntário.

“Por meio de vários finos tubos que chegam próximos ao nariz dos voluntários, apresentamos diversos aromas de café de forma precisamente controlada. Verificamos que o aroma do café age em vários circuitos cerebrais.

A primeira região que detectamos foi a da percepção olfativa ‘genérica’, chamada córtex olfativo, onde o cheiro é percebido”, explica. Moll salienta que qualquer tipo de cheiro ativa essa região. “O que chama atenção, no caso do café, é a potência com que o aroma da bebida evoca ativação em outras regiões do cérebro, envolvidas na experiência de recompensa ou prazer, assim como em mecanismos da atenção seletiva”.

O neurocientista compara o café, por exemplo, com o vinho ou com os perfumes. Segundo ele, o café é mais rico no perfil de aromas do que qualquer uma dessas substâncias. “O café tem mais de 200 componentes que são liberados no ar (“voláteis”) e muitos desses podem ser percebidos pelo olfato”, completa.

Futuro – A pesquisa pretende ainda descobrir se existem compostos químicos no café com efeitos mais seletivos, ou seja, se certos compostos estão associados a experiências subjetivas mais específicas e a regiões diferentes do cérebro. “O objetivo agora é a construção de um novo olfatômetro, permitindo apresentação de maior número de amostras com maior intensidade e precisão temporal. Certos cafés com diferentes concentrações de substâncias podem ter efeitos diferentes em relação à atividade cerebral”, assegura Moll.

Doenças físicas – De acordo com estudos norte-americanos, o consumo de café pode diminuir as chances de acidentes cardiovasculares (infartos) e cerebrais (“derrame” ou AVC), de diabetes e hipertensão, além de diminuir incidência da osteoporose e de crises de asma, nesse caso devido ao efeito brancodilatador da cafeína. A bebida melhora ainda a capacidade de atenção, memória e aprendizado.

“É claro que cada indivíduo é único e reage de uma forma. Os horários mais recomendados para se tomar café são no café da manhã, depois do almoço e à tarde. Algumas pessoas não devem consumir café ao fim da tarde ou à noite, pois poderão ter insônia devido à cafeína. Em média, o consumo recomendado, de acordo com estudos epidemiológicos sobre os benefícios do café, é de três a seis xícaras ao dia”, esclarece.

Doenças mentais e degenerativas – O café também é conhecido por seus potentes antagonistas opióides, os quinídeos, formados na torra do café a partir dos ácidos clorogênicos. São pouco conhecidos outros efeitos no organismo humano dos quinídeos, que também possuem uma ação inibidora da recaptação da adenosina, atuando como citoprotetor (ou seja, protegendo a célula de efeitos oxidantes).

Por isso, os ácidos clorogênicos e os quinídeos formados na torra adequada do café podem até ser mais importantes que a cafeína na bebida e de grande ajuda na prevenção e controle de distúrbios como a depressão, o alcoolismo e o uso de drogas. Estudos também comprovaram que o consumo de café pode prevenir doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, potencialmente devido ao seu efeito antioxidante.

Consórcio Pesquisa Café – Congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Instituto Agronômico – IAC, Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro – Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras – Ufla e Universidade Federal de Viçosa – UFV.

Texto de Flávia Bessa e Gabriela Coelho , da Embrapa, publicado pelo EcoDebate, 02/05/2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Fraldas de pano

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Quando se fala em fraldas de pano, a primeira imagem que vem à mente é um pedaço de tecido branco dobrado em formato triangular e preso por um alfinete. Mas até mesmo as antigas tiras de pano evoluíram e hoje são artigos de desejo de muitas mamães conscientes.

Elas são coloridas e cheias de detalhes. À primeira vista, o que chama a atenção é o aspecto estético. Para muitas mulheres, as questões ambiental e econômica também são vantagens, mas a dúvida sobre a qualidade e praticidade acaba deixando a alternativa como segunda opção.

No Grande ABC, são descartados por mês aproximadamente 3.400 toneladas de fraldas e absorventes (somando dados das prefeituras de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Ribeirão Pires). Pensando em diminuir a produção de lixo em sua casa, a estudante Jéssica Bonizzi, 21 anos, optou pelo uso das fraldas de pano. "Um dia me dei conta da quantidade de fraldas que jogava fora, mais ou menos umas 20 a cada três dias. A minha filha Valentina vivia assada e, quando conheci as fraldas de pano, resolvi arriscar. Foi paixão à primeira troca. Elas não vazam, como as pessoas costumam pensar, e deixam a pele do bebê respirar, ou seja, é muito melhor. E é bem prático para lavar."

O aspecto ambiental também foi decisivo para a historiadora Carla Valezin, 28, ao escolher os modelos ecológicos. "Quando estava grávida comecei a conhecer mais sobre as opções de fraldas e quis pedir várias no meu chá de bebê, porém, sabia que as pessoas não colaborariam com a iniciativa. O meu filho Mateus sofreu muito com as descartáveis. Ele tem uma alergia muito forte, fica com a pele cheia de feridas, e deve ser hereditário, pois tenho alergia aos absorventes também."

Carla lembra que, após o nascimento do filho, começou a usar absorventes de pano e o coletor menstrual, um copinho de silicone utilizado como absorvente interno, mas que é lavável. "Minha alergia acabou. Logo que vi o resultado, comecei a comprar fraldas de pano para ele. Foi como mágica, a alergia sumiu em apenas dois dias de uso."

As mães contam que a rotina das fraldas de pano não é tão assustadora. "É tudo muito simples. É só deixar de molho em água quente e depois colocar na máquina com sabão neutro", garantiu Carla.

Para a diretora do instituto ambientalista Morada da Floresta, Ana Paula Silva, é necessária mudança de comportamento. "Vendemos poucos produtos ecológicos se comparados aos números dos descartáveis, mas se todos mudarem a postura, o mundo fica melhor."

Material corresponde a 5% de todo o lixo descartado por mês

Das 68 mil toneladas de lixo produzidas por mês no Grande ABC (soma dos dados de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Ribeirão Pires), 3.400 toneladas são fraldas e absorventes descartáveis.

Uma fralda descartável demora cerca de 500 anos para se decompor no meio ambiente, enquanto as opções ecológicas, além de serem reutilizáveis por até três gerações da família, levam em média 90 dias para decompor a parte orgânica e no máximo 20 anos para o tecido.

Em São Caetano, parte das fraldas e absorventes recolhidos são incinerados com o lixo hospitalar, como forma de minimizar o impacto ao meio ambiente.

Algumas pessoas questionam se o uso das fraldas de pano seria prejudicial à água, gerando aumento do consumo e contaminação com o sabão. Para a professora de pós-graduação do curso de Gestão Ambiental da Fundação Santo André Ângela Baeder, colocar o aumento de consumo do recurso como vilão é um argumento com pouca fundamentação. "Atualmente existem inúmeras técnicas para reutilização da água e processos de filtragem utilizados nas estações de tratamento que proporcionam mais facilidade em tratar o líquido que sumir com o lixo que produzimos."

Para as mulheres que trocaram fraldas e absorventes descartáveis pelas opções ecológicas, há uma mudança de comportamento geral na família. Não é apenas inserido um item sustentável na casa, mas são agregados valores e novos hábitos. "Utilizo a água que fraldas e absorventes ficam de molho para regar as plantas", destacou Carla Valezin.

É importante analisar as atitudes e o quanto elas podem impactar em aspectos regionais e globais. "Para toda ação há uma reação. Utilizar descartáveis aumenta o lixo, já as ecológicas aumentam o uso de água. Mas temos que analisar o que é possível equilibrar", garante Ângela.

Pediatra alerta para cuidados com a higiene dos tecidos

Para a professora de Pediatria da Faculdade de Medicina do ABC e coordenadora da UTI Neonatal do Hospital Nardini, em Mauá, Sueli Aparecida Bispo de Souza, o uso das fraldas de pano remete à sabedoria das avós. "É intrigante ver as mães modernas voltando no tempo e adotando novamente antigos hábitos."

Independentemente da contribuição ambiental e da economia gerada pelo uso das fraldas ecológicas, a pediatra lembra que a prática exige dedicação da mãe. "Apesar de os modelos modernos serem mais práticos, utilizarem tecidos de alta absorção e terem sistema antivazamento, a mãe precisa lembrar de uma questão primordial: a higiene. É necessário utilizar água quente e lavar com sabão neutro. O mais importante é enxaguar muito bem, se possível duas vezes. Passar a fralda com o ferro quente ajuda a eliminar qualquer bactéria."

A médica diz que não há estudo comparativo entre fraldas descartáveis e ecológicas, mas que a falta de produtos químicos no tecido colabora para diminuir a incidência de reações alérgicas. "O tecido mostra quando está molhado, assim a mãe fica mais atenta às trocas e preserva a pele do bebê."

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Pavê Vegetariano – Sem Ovo, Leite e Açucar

Ingredientes:
- 4 xícaras de bolo esfarelado (veja a receita de bolo naturalaqui)
- 1 xícara de geléia de tâmara
- 1 xícara de geléia de ameixa
- 1 xícara de geléia de damasco
- 100 gramas de tofu
- 2 colheres de sopa de agave azul – (xarope adoçante)
- 2 xícaras de suco de uva, natural e sem açúcar.

As geléias você pode fazer em casa com as frutas secas. No dia anterior coloque água filtrada no recipiente da fruta seca e deixe descansar até o dia seguinte. Coloque no liquidificador a fruta seca com a água e bata. Pronto, sua geléia natural está pronta!

Modo de Preparo
Esfarele o bolo natural e coloque numa tigela funda.


Junte a geléia de tâmaras e misture bem formando uma massa seca e quebradiça.
Divida na tigela esta mistura em 3 partes e despeje uma delas na base de uma forma que vai receber o pavê.


Amasse bem esta mistura no fundo todo da forma, fazendo uma base.
Molhe bem com o suco de uva ou de maça e espalhe a geléia de ameixa por toda a área.
Despeje mais uma parte da massa de quebradiça do bolo fazendo uma segunda camada, cubra a geléia de ameixa completamente, compacte a massa e novamente molhe com o suco escolhido.


Espalhe a geléia de damascos e cubra com o restante da massa que ficou na tigela.
Espalhe bem, cubra toda a geléia com cuidado, compacte a massa e molhe com o restante do suco.

Leve o tofu ao processador ou ao liquidificador e bata bem com o xarope adoçante. Bata por uns 3 minutos para que ele fique bem aerado. Vai lembrar uma clara batida em neve.
Espalhe esta mistura sobre a última camada do pavê. Faça uma camada grossa e leve à geladeira por no mínimo 2 horas.


Decore com nozes, castanhas, calda de alfarroba ou qualquer fruta da sua preferência e sirva.

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domingo, 7 de julho de 2013

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE COCO ORGÂNICO PARA A SAÚDE

Os Benefícios do Óleo de Coco Extra Virgem

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Por serem ricos em ácido láurico, óleos vegetais de coco são muito procurados pela indústria de alimentos e da química cosmética, entre outros motivos, por sua baixa rancidade, sua facilidade de derreter e sua habilidade de formar emulsões estáveis e espuma. Esses fatores têm levado o óleo de coco a ser usado como o melhor substituto da gordura animal em margarinas, biscoitos, bolos, sorvetes e cremes para bolos, substituindo também a manteiga de cacau. Aliado a isso, o óleo de coco tem maior grau de digestibilidade que qualquer gordura, incluindo a manteiga, e isso devido a seu alto percentual de glicerídeos assimiláveis (91%).

Promove a saúde do coração

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O óleo de coco extra virgem auxilia no balanceamento das taxas de colesterol do sangue por manter ou aumentar o índice do bom colesterol (HDL), contribuindo para a prevenção e o tratamento de doenças cerebrais e cardiovasculares (Mesink & Katan, 1990; Willet et al, 1993; Ascherio & Willet, 1997; Lichtenstein et al, 1999; Norton et al, 2005).

Contribui para um metabolismo saudável promovendo a perda de peso

Estudo publicado em 1986 no American Journal of Clinical Nutrition, realizado por uma equipe liderada pelo Dr. T.B. Seaton, concluiu que pessoas que comeram alimentos que continham Ácidos Graxos de Cadeia Média (como os encontrados no óleo de coco) aumentaram sua taxa metabólica em média 12%, em comparação com um aumento de apenas 4% para aquelas que comeram as refeições com ácidos graxos de cadeia longa (TCL). Outra pesquisa, publicada no mesmo periódico científico (2000), confirmou que o corpo queima o óleo de coco três vezes mais rápido do que muitas outras gorduras.

Já em recente estudo (2008) publicado também no American Journal of Clinical Nutrition  chegou-se a conclusão que o consumo de óleo de cadeia média (como o óleo de coco), melhora a perda de peso em comparação com azeite de oliva e pode assim ser incluído com sucesso em uma dieta de emagrecimento.

Todos esses estudos revelaram que a adição de Ácidos Graxos de Cadeia Média na dieta podem “produzir perda de peso se consumidos durante longos períodos de tempo, mesmo sem redução calórica no consumo”. Portanto, segundo os pesquisadores, uma pessoa poderia comer a mesma quantidade de calorias e ainda assim perder peso, se esta pessoa incluísse alimentos ricos em Ácidos Graxos de Cadeia Média em sua dieta! O óleo de coco é o alimento natural que apresenta a maior quantidade de Ácidos Graxos de Cadeia Média dentre todos os demais óleos vegetais conhecidos.

Saiba um pouco mais sobre o coco-da-baia

Nome científico: Cocos nucifera L.
Família:
Palmae
Origem:
Desconhecida, provavelmente Ásia.
Nomes comuns:
Coco-da-baia, coco-da-praia, coco verde, coco seco
Características da planta: palmeira inerme, solitária, de estipe cilíndrica, lisa, podendo chegar a até 20 m de altura. Folhas de até 6 m de comprimento, com bainha de fibra grosseira e cor castanha, pecíolo longo e cerca de 100 pinas (folíolos) distribuídas em intervalos regulares. Fruto de forma ovóide, com cerca de 15 cm de diâmetro que, quando maduro, apresenta coloração castanha; possui polpa abundante de até 2 cm de espessura e a cavidade central contém um líquido aquoso ou leitoso, conhecido como água-de-coco.

Fonte: Finococo

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Dez Motivos para Consumir Produtos Orgânicos

Evita problemas de saúde, são mais nutritivos, mais saborosos, restaura a qualidade da água.

1. Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Pesquisas e estudos tem demonstrado que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer.

2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.

3. Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos - em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.

4. Protege futuras gerações de contaminação química. A intensa utilização de produtos químicos na produção de alimentos afeta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico; e tem como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais. 

5. Evita a erosão do solo. Através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, etc., o solo se mantém fértil e permanece produtivo ano após ano.

6. Protege a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d'água e poluem rios e lagos.

7. Restaura a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis. A vida silvestre, parte essencial do estabelecimento agrícola é preservada e áreas naturais são conservadas.

8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém  de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem à terra e revitaliza as comunidades rurais.

9. Economiza energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário da agricultura convencional que se apoia no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza.

10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação. Este Selo é fornecido pelas associações de agricultura orgânica ou por órgãos certificadores independentes, que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a sua produção até a comercialização. O Selo de Certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico. No Brasil existem 45 produtores com o selo orgânico fornecido pelo IBD (Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural).

Fonte: http://gestambifsul.blogspot.com.br

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Docinho de casca de banana – Desperdício Zero

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Ingredientes:

.1 dúzia de cascas de banana maduras lavadas e cortadas
.1/2 xícara (chá) de água
.2 xícaras (chá) de açúcar mascavo
.2 colheres (sopa) de farinha de trigo
.4 cravos-da-índia
.1 colher (sopa) de margarina  

Modo de preparo:

Ponha em uma panela as cascas de banana e adicione 1/2 xícara (chá) de água. Cozinhe até as cascas ficarem macias. Retire do fogo e reserve separadamente as cascas e a água. Transfira as cascas para o liquidificador e bata até virar uma pasta. Se necessário adicione um pouco da água reservada. Retire do liquidificador e passe por uma peneira grossa. Acrescente o açúcar, a farinha, os cravos e leve ao fogo baixo sem parar de mexer até a massa se soltar do fundo da panela. Retire do fogo e acrescente a margarina. Mexa e deixe esfriar. Enrole os docinhos e passe-os em açúcar cristal

Rendimento: 10 porções

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Faça sua própria farinha

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Com o aumento do consumo dos alimentos funcionais, o mercado tem disponibilizado uma grande variedade de produtos. Então, encontrar a farinha que você escolheu não deve causar problemas nem dar muito trabalho. Mesmo assim, fazer sua farinha em casa também é bem simples. A receita é praticamente a mesma para fazer dois tipos diferentes de farinha:

Farinha de banana-verde ou uva

Ingredientes

Bananas-verdes (descascadas) ou uvas inteiras (com casca e sementes)

Modo de preparo

Lave bem as uvas, retire as que estiverem amassadas ou podres e deixe-as de molho em água com vinagre ou hipoclorito de sódio por 15 minutos. Depois enxágue bem para retirar qualquer resíduo que possa ter ficado grudado nas cascas da fruta (as bananas dispensam a fase de lavagem, basta descascá-las!).

Corte as frutas em pedaços pequenos. Com uma panela, leve tudo ao fogo baixo ou médio para secar. Tome cuidado para não assar nem queimar as frutas. Feito isso, certifique-se de que a mistura está bem seca, sem qualquer umidade. Coloque as frutas no liquidificador (ou triturador) e bata até obter um pó bem fino.

Para que o produto não perca suas propriedades, armazene em um recipiente hermético e procure manter longe da incidência de luz e umidade.